Construtora CCM: inovando na construção

15 March 2017

A empresa CCM Contratistas Civiles y Mecánicos, fundada em 1983 na República Dominicana e que atualmente conta com operações naquele país e na Colômbia, oferece serviços de construção e engenharia, e gerencia projetos comerciais e industriais, destacando-se como desenvolvedora de engenharia modelada em sistema BIM (Building Information Technology), e também pelo uso de metodologia construtiva Tilt Up. A empresa também já teve atuações em projetos em Honduras e El Salvador.

Jenny Quinche, diretor comercial e de marketing da CCM Colômbia, conversou com a CLA para comentar os benefícios do BIM e do Tilt Up, para conhecer suas visões sobre o mercado latino-americano e as oportunidades que se apresentam para a empresa.

Que vantagens há no uso do BIM e da metodologia Tilt Up?

Na CCM, há mais ou menos uma década, nosso Departamento de Engenharia modela todos os projetos fazendo uso da metodologia BIM (Building Information Technology), que nos é útil para reduzir a perda de tempo e recursos em desenho e na construção. Este processo produz o modelo de informação do edifício, que abarca a geometria da edificação, as relações espaciais, a informação geográfica, assim como as quantidades e as propriedades dos componentes.

No que diz respeito à construção, a metodologia construtiva Tilt Up representa uma série de benefícios que são passados para o cliente, entre os quais estão: menor custo de manutenção, redução de custos de operação, durabilidade e resistência a climas extremos, economia de tempo no total do projeto, permite uma ocupação mais precoce do edifício, já que o piso se constrói primeiro, as áreas que intervêm nas obras podem começar em geral antes que o normal, os painéis são estruturais e demandam menos pilares intermediários, menor custo de seguro porque o concreto é mais resistente ao fogo, e menor necessidade de ar condicionado porque a massa termal do concreto reduz as cargas pico de resfriamento e aquecimento.

Quais os principais projetos em que a CCM está atuando hoje?

No caso da Colômbia, recentemente começamos as etapas 1 e 2 do projeto Complexo Comercial Marcas Mall, que se encontra ao norte da cidade de Cali, e terá área de mais de 120 mil metros quadrados, o que o faz portanto um dos maiores do país. A abertura ao público está prevista para o segundo semestre de 2018; também estamos prestes a iniciar obras de um centro de distribuição para uma empresa internacional muito conhecida, cujo nome não podemos revelar, no primeiro trimestre de 2017. Na República Dominicana estamos executando projetos para a Associação Popular de Poupança e Empréstimos (APAP), para a Bunker, que é uma empresa dedicada à prestação de serviços de gestão documental, e para a firma colombiana Quala, fabricante de produtos de consumo de massas, para a qual estamos construindo uma unidade de produção e um centro de distribuição.

Vão continuar com a internacionalização?

Sim, absolutamente. Consideramos que o setor de construção na América Latina está em processo interessante de expansão, visto que muitas companhias multinacionais decidiram mediante importantes investimentos ingressar na região, ou ampliar sua participação por aqui. Além disso, contamos com uma oferta de valor integrada para o desenho e construção de edifícios comerciais ou industriais de maneira eficiente e competitiva, que é atrativa para empresas cujo objetivo é contar com projetos de altas especificações e sobretudo que lhes permitam ocupação rápida.

O que a CCM espera para 2017?

Ampliar a participação de mercado na Colômbia através da execução de importantes projetos de edificações não residenciais associadas à expansão de importantes companhias que decidiram fazer novos investimentos, e além disso, poder incursionar em outros mercados da região que também têm desenvolvimento e crescimento.

Como vê o presente e o futuro do mercado de construção na América Latina?

Um dos principais fatores que sempre atrasou o desenvolvimento e crescimento dos países da América Latina é sua deficiente infraestrutura. Esse é o principal foco de investimento e melhora no qual vêm trabalhando fortemente os governos da região nos últimos anos, buscando elevar a competitividade, reforçando a capacidade produtiva e a de exportação. Isso representa uma grande oportunidade de crescimento e expansão para as companhias do setor de engenharia e construção, porque não apenas se destinam recursos ao desenvolvimento de obras públicas, que são grandes oportunidades para as empresas do ramo que tenham a capacidade e experiência de tomá-las, como além disso aumenta também a confiança de grandes empresas multinacionais que desejam estar presentes em nossos países e aproveitar os tratados de livre comércio que se assinaram ao redor do mundo. Para isso, estão dispostos a fazer investimentos que lhes permitam ter instalações que administrem e operem com eficiência nos locais. É precisamente aí onde está a oportunidade para as demais empresas que participamos do setor, sobretudo aquelas que estamos orientadas à execução de obras do tipo privado em setores industriais e comerciais, que também demandam grandes obras de edificações e/ou plantas de produção. Neste sentido, as maiores economias da região (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru) fizeram importantes avanços e por isso são mercados de potencial muito interessante agora e no futuro. 

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