Boas expectativas

18 November 2016

Raji El Mawla, vicepresidente de ventas internacionales de Astec

Raji El Mawla, vicepresidente de ventas internacionales de Astec

Um ano similar. Para a Astec Industries, o exercício atual está sendo muito próximo do que foi 2015, embora algo melhor. No primeiro semestre deste ano, a companhia registrou faturamento líquido de US$ 573,1 milhões, 2,9% acima dos US$ 556,8 milhões obtidos entre janeiro e julho do ano passado. Este crescimento está sustentado pelo bom desempenho do mercado norte-americano, porque segundo declarou a empresa as vendas domésticas cresceram 17,4% no período, enquanto as vendas internacionais caíram 36%.

A tendência também se repete no backlog da empresa. A carteira de projetos domésticos de junho deste ano chegava a US$ 364,5 milhões, ou 58,8% acima dos US$ 229,5 milhões de junho de 2015. Ao contrário, a carteira internacional experimentou uma contração no período de 5%, com US$ 54,4 milhões a 30 de junho de 2016.

Os bons resultados domésticos se explicam, em grande medida, pela maior demanda local devido à nova lei de rodovias federais promulgada pelo governo dos EUA.

Mas embora a América Latina não esteja na linha ascendente, na opinião de Raji El Mawla, vice-presidente de vendas internacionais da Astec, há boas expectativas para ela, pois a região também poderia se aproveitar disto, sobretudo os países mais ao norte da região.

“A América Latina é impactada pelo que acontece nos Estados Unidos; e claramente a região representa uma fatia importante do mercado”, diz o executivo, que detalha que no ano passado a América Latina representou 40% das vendas internacionais do negócio de asfalto da empresa.

Brasil

A Astec tem uma unidade fabril em Vespasiano, Minas Gerais, o que a permite atender melhor o mercado sul-americano. “A Astec do Brasil oferece fabricação local, venda, distribuição e assistência técnica a todos os mercados do Brasil e da América do Sul. É uma nova operação, que está registrando bons resultados no apoio aos mercados vizinhos. Já começaram algumas exportações”, comenta ele. De fato, a primeira usina de asfalto Voyager 120 foi enviada à Argentina. “Estamos no centro do país, com fácil acesso aos portos e a outras regiões do Brasil. Nossa visão é de que estamos bem localizados e com boas perspectivas. Isto nos permitirá ser mais competitivos e ganhar participação”.

A fábrica, que produz britadores, peneiras, alimentadores, manipuladores de materiais, usinas de asfalto e estabilizadores de solos, entre outros produtos, oferece ao mercado um benefício significativo na redução dos custos de importação e transporte, assim como um rápido serviço de pós-venda. “Temos grandes expectativas com a Astec do Brasil: é uma fábrica nova, com as últimas tecnologias, os melhores equipamentos, e forte respaldo do escritório central”, diz El Mawla.

A empresa, que opera na região tanto através de agentes como com venda direta, está ampliando sua presença de distribuição e revenda, a fim de dar melhor suporte a seus produtos e peças. “A filosofia da Astec é satisfazer as necessidades dos empreiteiros. Estamos em todas as categorias de produtos e soluções. Não só vendemos equipamentos, mas sim soluções para o cliente, pensando tanto em sua satisfação como no retorno de seu investimento”, assegura ele. “As coisas estão evoluindo, vão progredindo”.

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