A solução é água

El agua en las canteras no siempre es un problema, con bombas hidráulicas cada vez más innovadoras,

El agua en las canteras no siempre es un problema, con bombas hidráulicas cada vez más innovadoras, la excavación “de inundado” puede ser una práctica muy ventajosa.

A indústria que mais requer projetos de transferência de águas na América Latina é a mineira, porém na construção civil também existe uma forte demanda nesse sentido. Portanto, diante dessa premissa não é surpresa, que este mercado de bombas hidráulicas tenha experimentado uma forte queda na região (e no mundo), tanto pela desaceleração mundial em geral, quanto a dos dois setores em particular, com a queda dos preços das matérias primas. Fato é que, enquanto não se normalizam as economias e se incremente a demanda, em especial por parte da China, não haverá muitas mudanças na demanda por estes equipamentos.

“Na América Latina atualmente experimentamos três efeitos que são: a baixa demanda de minério, o baixo preço do petróleo e as quedas nas taxas de câmbio. Isso equivale a um furacão, um terremoto e um tsunami ao mesmo tempo, contra a economia e o crescimento”, opina Gustavo de Aragon, Export Sales Manager da Thompson Pump.

Na empresa Xylem dizem que “o bolo diminui e todos queremos um pedaço. Há menos obras e projetos, e por conta da competição acirrada as margens e os lucros são menores. Mas ainda assim quero expressar um pouco de positivismo, existem países na América Latina que para 2017 preveem algo de crescimento pois vêm diversificando seus mercados e abrindo-se para segmentos não ligados à mineração ou ao petróleo”.

Por exemplo no Peru, a agricultura mostrou um grande avanço e vai se tornar um segmento muito importante para o país no próximo ano, enquanto no México a indústria manufatureira está há muito tempo sendo desenvolvida para criar um ressurgimento na economia local.

Cabe destacar que no ano passado a Xylem teve uma importante participação na ampliação do Canal do Panamá. A companhia participou de uma licitação de um contrato de aluguel de US$6 milhões para bombear 1,7 milhões de galões de água em somente 22 dias. Os trabalhos consistiam no preenchimento da terceira eclusa do sistema com as águas do lago Miraflores, e foram utilizadas as Bombas 15 Godwin CD de 400 Dri-Prime.

Escavação aquática

A presença de água é geralmente considerada um problema na construção, porém, em certas ocasiões a água poderia ser uma ferramenta muito útil que pode simplificar muito as coisas. É por essa razão que as bombas hidráulicas são parte importante de grandes projetos, e são a chave para sua eficiência, segurança e lucros.

As bombas hidráulicas geralmente precisam de tecnologias inovadoras que se traduzem diretamente no desempenho e melhor administração do tempo. Estamos falando de um mercado que exige demandas especificas de sistemas em equipamentos cada vez mais compactos e sob medida.

No princípio da escavação “de inundação”, por exemplo, a obra de construção se inunda e depois se instalam os muros de contenção (por exemplo estacas-pranchas). Quando se realiza esse tipo de escavação, se faz em solos estratificados, o peso da água compensa a capa superior do solo, assim se elimina e evita a insuficiência da base da escavação. Quando é difícil instalar sistemas de bombeamento, ou quando se reduz a pressão artesiana da escavação “de inundação” pode ser a opção mais fácil.

Em vez de utilizar equipamentos de movimento de terras, essa escavação se realiza com uma bomba submersível que está suspensa por uma escavadeira ou guindaste. Mediante a instalação de pulverizadores a jato, assim a bomba agita o solo, criando uma substância pastosa que pode ser bombeada a distância. Quando se alcança a profundidade prevista, o concreto é vertido sob a água para criar uma base “à prova de água” que vai se transformar em uma gaveta em combinação com os muros de contenção já instalados.

Apesar de aplicar-se a um nicho muito especifico, em situações determinadas essa tecnologia oferece muitos benefícios em comparação com a dragagem. Dado que o método requer uma quantidade mínima de equipamentos de movimento de terras, a escavação pode ser feita rapidamente, de forma segura e sem interrupções importantes na vida e no dia a dia das cidades.

Equipamentos

A BA-C200S8 da BBA Pumps, é um bom exemplo para esse tipo de aplicação. Esta bomba de alta potência de injeção funciona a una taxa de eficiência de escalonamento de 82% no ponto de trabalho graças a seu motor a diesel Volvo Penta TAD1375VE, que conta com um sistema de pós tratamento de AdBlue. Além disso, está equipada com itens adicionais como controle remoto, luzes de inundação integradas, pontos de elevação certificados e uma tela LCD CAN-BUS no painel de controle.

Outra boa opção para esta e outras formas de aplicação de dragagem, é o modelo 8JSE da Thompson Pump, que pode ser equipado com diversas patentes de otimização como o Silent Knight, um sistema de encapsulamento das bombas para controlar o ruído no ambiente. O equipamento emite somente 65db, o que equivale ao mesmo nível de ruído que emite um carro transitando, podendo assim operar em centros urbanos e residenciais sem estorvar o meio ambiente. Outro sistema é o Artic Knight, que também controla os níveis de ruído, mas além disso tem capacidade de operar em climas de frio extremo utilizando o calor que a unidade emite em si. A marca conta também com o EnviroPrime, um sistema que evita derrames de líquido, protegendo o meio ambiente. Um sistema muito efetivo quando se trata de mover águas negras ou líquidos misturados com químicos como se utilizam em algumas aplicações mineiras e industriais.

A 8JSC, foi utilizada no projeto Chinalco, no Peru, uma mineira que necessitava um sistema de bombeamento para seu fosso principal, o qual, por consequência de chuvas intensas, tinha seu nível de água constantemente acima dos níveis. A companhia necessitava equipamentos de bombeamento para impulsionar a água por 130 metros até uma altura de 50 metros por onde passa a linha principal da água.

Com dimensões de 8x8, capacidade máxima de 3.200 galões por minuto e um TDH (total dinamic head) de 300 pés, esta bomba pode mover sólidos de até três polegadas e está equipada com o sistema de alimentação automática EnviroPrime.

Neste projeto específico a bomba se configurou para potência elétrica, mas, assim como em todas as bombas da Thompson Pump, pode ser ativada por motores a diesel, utilizando vários fabricantes como John Deere, Cat, Perkins, Deutz, entre outros. Além disso, são ofertadas também com motores a gasolina e gás natural.

A empresa Xylem, com forte presença na América Latina, é conhecida por seus equipamentos versáteis que cobrem um rango de 1 a 800 cavalos de potência. Sua frota possui cerca de mil opções de bombas hidráulicas. Recentemente, a companhia anunciou uma série de melhorias em sua gama de bombas de drenagem, a Flygt 2000 por exemplo, é ideal para as condições mais difíceis de bombeamento.

A Xylem participou recentemente de um projeto hídrico no México oferecendo suas bombas. O usuário final era uma mina localizada no estado de Sonora, que necessitava bombear 500 galões de água por minuto a mais de 280 metros de altura. A companhia, em colaboração com seu distribuidor local, proporcionou uma solução que consistia na utilização dos modelos Flygt 2400 HT como bombas primárias, e que foram combinadas com as Godwin HL125M. Os equipamentos funcionaram quase continuamente durante um período de três meses.

Cabe destacar que a gama Flygt agora inclui o controlador FPC100, que ajuda na redução de energia em até 60%, e gera menores custos de manutenção em cerca de 50%, além de reduzir o desgaste das peças hidráulicas em até 70%. Quando o FPC100 está instalado na caixa de controle, pode desligar o equipamento automaticamente quando este não está bombeando água. Isso permite operar sem preocupações enquanto se consegue a máxima eficiência.

Por sua vez, a Grindex, especialista em bombas elétricas submersíveis, lançou há pouco tempo o modelo Maxi H-lite, ideal para aplicações pesadas de drenagem.

Com menos peso, o novo modelo é mais compacto e equipado com um motor de 25 kw, a Maxi H-Lite vem para preencher uma lacuna entre a Matador de 18 kW e a mais popular da marca, a Maxi de 37 kW. O modelo vem agora com uma nova geração de entrada de cabo que conta com um impulsor aberto, que está disponível em aço inoxidável ou em Hard IronTM.

Esta bomba é adequada para espaços confinados e com a redução de peso se espera que a bomba tenha um efeito positivo na manutenção, a instalação e o custo do ciclo de vida de um projeto.

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