Vendas da Volvo CE caem 17% no primeiro trimestre

23 April 2020

Volvo

As medidas para deter a propagação da pandemia do Covid-19 afetaram a demanda por equipamentos de construção, e apesar da recuperação do mercado chinês em março, as vendas da Volvo Construction Equipment diminuíram 17%, e a entrada de novos pedidos se reduziu em 7% no período.

“A rápida deterioração da demanda global causada pelas medidas na sociedade para conter a propagação do vírus tiveram um impacto negativo nos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2020 da Volvo CE, com vendas, rentabilidade, entregas e pedidos mostrando reversões no período”, diz a empresa em comunicado.

As vendas da empresa entre janeiro e março ficaram em SEK 20,1 bilhões (cerca de US$ 2 bilhões), contra os SEK 24,1 bilhões (cerca de US$ 2,4 bilhões) no primeiro trimestre de 2019. A receita operacional caiu 26,5% e ficou em SEK 2,6 bilhões (cerca de US$ 265 milhões). O faturamento foi afetado por menores volumes de máquinas e um mix de máquinas desfavorável. Isto se refletiu na margem operacional, que com 13,3% este ano ficou abaixo dos 15,1% no mesmo período do ano passado.

A queda nas vendas foi transversal em todas as regiões, menos na América do Sul, cujo faturamento aumentou 2%, enquanto na América do Norte e na Europa a venda teve quedas de 25% e 20% respectivamente. Na África e na Oceania a queda ficou em 18%, enquanto na Ásia, foi de 10%.

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Melker Jernberg, presidente da Volvo CE

A entrada de pedidos se reduziu em 7% no primeiro trimestre, embora a demanda da China, maior mercado mundial de equipamentos de construção, tenha aumentado no final do trimestre. As entregas se reduziram em 13%, ficando em 20.170 máquinas, em comparação com as 23.139 máquinas no primeiro trimestre de 2019.

Desenvolvimento de mercado

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Os principais mercados mundiais de equipamentos de construção da Europa e da América do Norte caíram no primeiro trimestre, reduzindo-se 1% e 2% respectivamente nos primeiros dois meses do ano. Na Ásia (sem incluir a China), a demanda caiu 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. O impacto do Covid-19 foi mais pronunciado na China, que caiu 44% ao longo do período, devido à parada do mercado. Não obstante, o gigante asiático já teve recuperação iniciada em março, com demanda até 2% maior do que no mesmo mês de 2019, graças às medidas de estímulo do governo destinadas a impulsionar a infraestrutura.

“A contenção do Coronavírus começou a afetar nossas operações na China em fevereiro, e teve impacto severo a partir de meados de março, quando nossa cadeia de suprimentos global se interrompeu, e a produção se deteve na maior parte das nossas operações”, comentou o presidente da Volvo CE, Melker Jernberg. “Está claro que agora estamos entrando em um período difícil, com paradas de produção e baixa demanda, que afetam negativamente a rentabilidade. Dito isto, confiamos no fato de que nossos clientes são ativos em negócios que são importantes para a sociedade, e que nossos produtos e serviços são vitais para construir uma infraestrutura sustentável”, disse o executivo.

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