Trecho de ponte que resistiu a queda deve ser demolido

O trecho que se salvou da queda da ponte Chirajara, há quase duas semanas na Colômbia, pode estar com seus dias contados. De acordo com a Concessionária Rodoviária Los Andes, avalia-se seriamente demolir o que ficou de pé da ponte que estava em construção. Em total, a ponte deveria ter 450 metros e já tinha pronto em seu lado mais próximo a Bogotá os pilares, mas caiu no dia 15 de janeiro, deixando nove mortos e vários feridos.

Esta situação levou a que a Procuradoria Geral da Colômbia e a Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) a abrirem diferentes cursos de investigação, com a finalidade de identificar as possíveis causas da queda, apesar de que a estrutura estava a 20 metros de se completar.

Por um lado, já está descartada a possibilidade de que algum movimento sísmico tenha sido responsável pela queda, em razão do que se está investigando agora o material que ficou no solo, além da documentação da obra. Isto inclui desde os estudos e projetos, passando por três alterações feitas pelos sub-contratados, até chegar ao processo construtivo propriamente dito e aos informes de interventores.

As interventorias terão que entregar à ANI até a próxima semana informes preliminares sobre o que pode ter levado a ponte a colapsar, em seu trecho para Bogotá.

Por isso, a Agência começou esta semana investigações em seu lugar, em conjunto com um grupo de especialistas do Instituto Americano do Concreto (ACI), que terminou suas visitas a campo na última sexta-feira. Eles recolheram mostras do local do acidente e fizeram registros em foto e vídeo.

Esta equipe está acompanhada de representantes da ANI e das interventoras. Uma vez terminem as análises, entregarão suas conclusões à ANI, num tempo que se calcula não ser maior do que um mês, ou seja, no máximo no início de março. Enquanto isso, as outras entidades continuam com suas pesquisas e nos próximos dias deverão apresentar resultados preliminares.