Metrô de Bogotá gerará 27 mil empregos

Nu segundo dia da RC 4.0 Reunión del Concreto Virtual, organizada virtualmente na Colômbia pela Asocreto, foram apresentados os primeiros avanços no projeto de metrô de Bogotá, que além de ser uma infraestrutura fundamental será também crucial para a recuperação econômica do país. Segundo o diretor geral do consórcio Metro Línea 1, Wu Yu, serão gerados 27 mil empregos diretos com a obra.

Em relação aos tempos de execução da obra, o gerente afirmou que “em outubro de 2020 se realizará a assinatura da ata de início e em janeiro de 2021 espera-se que comece a maior parte dos trabalhos de construção, que em sua totalidade vai demandar 1 milhão de metros cúbicos de concreto”, disse Yu.

O contrato do projeto da Linha 1 do metrô de Bogotá durará 28 anos, com etapas que correspondem a projeto, construção, testes, início de operação, operação e manutenção. A construção da obra levará oito anos, e sua operação deverá começar em 2028.

O projeto

O metrô de Bogotá terá 16 estações para a linha, estações de BRT para conexão, e pistas mistas que melhorarão a mobilidade urbana.

“Só o viaduto demandará 130 mil metros cúbicos de concreto para construir. Além disso, devemos realizar a movimentação de 1,2 milhão de metros cúbicos de demolição, entre edifícios e pontes”, afirmou Carlos Rivera, engenheiro do departamento de projeto do Consórcio Metro Línea 1.

Wu Yu acrescentou que “vamos trabalhar nas ruas, com pré-fabricados de concreto, buscando que a obra gere o menor impacto na mobilidade urbana. Além disso, precisamos de tecnologias que permitam movimentar vigas de 10 metros de largura e 35 metros de comprimento. Por isso, estamos realizando oficinas informativas com os engenheiros e engenheiras colombianos. Queremos as melhores soluções para esta importante obra”.

O evento

“O objetivo da RC Reunión del Concreto 4.0 Virtual, organizada pela Asocreto, é reconhecer a realidade atual e planejar soluções do setor que contribuam para a reativação econômica da América Latina, assim como a identificar novas oportunidades para a reativação da construção”, concluiu Manuel Lascarro, diretor geral da Asocreto.