JLG tem boas expectativas

09 November 2015

La compañía estadounidense sigue desarrollando el mercado regional

La compañía estadounidense sigue desarrollando el mercado regional

O mercado de plataformas aéreas em 2015 foi de altos e baixos na América Latina. É o que explicam os executivos da JLG, que viram vários países com crescimentos positivos, enquanto outros mercados, como o Brasil, cambalearam devido à situação econômica e política que lhe afeta.

Mike Brown, vice-presidente de vendas e desenvolvimento de mercado para o México, América Central, Caribe e norte da América do Sul, afirma que “na minha região 2015 começou muito bem graças ao incremento na distribuição; temos clientes que renovaram e ampliaram suas frotas”. Além disso o executivo recorda que “há dois anos ampliamos nossa equipe de trabalho no México, o que agora está dando frutos”. Não obstante, ele adverte que no último trimestre fiscal (junho-setembro), notou-se um freio no mercado, impactado especialmente pela queda no preço do petróleo e pelo câmbio frente ao dólar dos Estados Unidos.

Márcio Cardoso, vice-presidente de vendas e pós-venda para a América do Sul, experimentou um 2015 algo mais complexo, por ter em seu território a responsabilidade pelo Brasil. Mas o executivo tem uma visão otimista e reconhece que enquanto a maior economia da região apresenta imensos desafios, outros países, como a Argentina, registraram crescimento no exercício. “Devemos lembrar que a JLG completou 15 anos de presença na região e continua investindo. Nós fizemos o mesmo para a América do Sul, fizemos um investimento muito forte para cobrir o mercado, sempre pensando no longo prazo. Sabemos que o caso do Brasil é um ciclo que vai retomar”, afirma.

De fato, com um mercado como o brasileiro em decrescimento, a companhia melhorou sua disponibilidade de equipamentos para os demais países. “A disponibilidade é essencial para manter a região”, assegura Cardoso.

Além disso, a empresa também está desenvolvendo novos mercados, como o de máquinas usadas. “Tivemos um boom de entrada de equipamentos na região a partir de 2010, que já fazem cinco, seis anos e entram em renovação. Agora podemos oferecer estes equipamentos ao mercado”, diz.

Brown, por sua vez, afirma que no primeiro trimestre fiscal de 2016 os fenômenos do petróleo e o câmbio provavelmente se manterão, mas que espera ver uma recuperação a partir do segundo e terceiro trimestres.

Dentre os desafios que a JLG se colocou, está o de “melhorar a presença geográfica onde não estamos representados, ampliar nossa gama de produtos oferecidos e potencializar uma melhor aceitação dos produtos no mercado”, diz Brown.

Já Márcio Cardoso agrega que os esforços também são acompanhados pela melhora no “conceito de locação, a educação do mercado – deve-se promover uma maneira segura de trabalhar e apresentar as vantagens dos produtos de acesso, e as vantagens para as locadoras, tanto em financiamento como em capacitação”, concluiu.

Atualmente, a JLG só tem presença corporativa no Brasil, embora a companhia esteja estudando a criação de uma nova entidade em outro país da região. Brown, porém, esclarece que o projeto de uma nova sucursal ainda está em etapa muito precoce.

Em exibição

A empresa, presente na CONEXPO Latin America, expôs em seu estande uma variedade de equipamentos pensados especialmente para o mercado regional. “A JLG está muito enfocada na América Latina não apenas com seus produtos, mas também com seu design, oferta e inovação”, afirma John Boehme, product manager da JLG Industries.

O executivo destaca que este ano a JLG lançou dois novos manipuladores telescópicos da série RS (3614 e 4017), que foram projetados para o mercado de locação, além de ter redesenhado e melhorado sua linha Skytrak.

“Buscamos o feedback dos clientes, que estão procurando sempre maximizar o retorno do investimento e minimizar o custo de vida. Como fazemos isso? Primeiro, baixando o custo para o aluguel, tal como fizemos com a série RS, colocando na máquina um power train robusto (quanto mais tempo a máquina está em locação, menos tempo fica no armazém), e oferecendo um equipamento que seja fácil e rápido de trabalhar, com um desenho mais simples”, afirma Boehme.

Neste sentido, os novos modelos RS maximizam o conceito de “servibilidade” (aumentar os tempos de serviço), e apresentam um desenho que traz mais fácil acesso aos componentes, além de ter menos componentes eletrônicos.

Segundo o executivo, o mercado já respondeu a estes novos equipamentos e assinala que os esforços da marca satisfizeram as expectativas dos clientes.

A companhia também apresentou sua redesenhada lança articulada 450AJ, o elevador elétrico de tesoura 1932RS/6RS e a lança sobre esteiras compactas X600AJ.

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