Fundador da MRV ganha prêmio de Empreendedor do Ano
18 June 2018
Consultoria internacional EY reconheceu o método de paredes de concreto como chave para construção acessível.
Rubens Menin, fundador da MRV Engenharia, recebeu o prêmio de Empreendedor do Ano de 2018 da consultoria internacional britânica EY (parte do grupo Ernst & Young). Sua condecoração foi justificada pelo fato de que a MRV se especializou na construção de edifícios residenciais que se destinam a faixas de renda mais populares na sociedade brasileira, muitas vezes através do programa Minha Casa Minha Vida.
Menin passa a ser o primeiro empresário da América do Sul a receber o prêmio de Empreendedor do Ano da EY. “O painel de jurados foi tocado pelo seu espírito empresarial e inovador no propósito de buscar uma sociedade mais justa e igualitária”, disse o presidente do júri Jim Nixon.
Nas palavras do fundador da MRV, o prêmio foi um reconhecimento a um sonho: “Ao longo da minha vida, persegui o sonho de trazer a dignidade da casa própria a pessoas para quem isso sempre foi um sonho inatingível. Fico orgulhoso de ser reconhecido desta forma, mas o trabalho não para por aqui. A indústria da construção está bem posicionada para ter um impacto ainda mais positivo”.
Paredes de concreto
A MRV foi uma das primeiras construtoras brasileiras a adotar o método de construção de paredes de concreto, que industrializa a obra residencial e reduz perdas financeiras e de tempo com a construção, facilitando a aquisição a custos menores.
A EY reconheceu o uso do método de paredes de concreto em sua mensagem sobre o prêmio. “A busca por inovação sempre foi parte do método de Rubens. Por exemplo, a MRV aplicou um método de paredes de concreto que é econômico, flexível e sustentável. Este método permitiu à MRV diminuir o uso médio de mão de obra de 12 para 3,5 trabalhadores, enquanto conseguia erigir um prédio de quatro andares com 16 apartamentos em apenas 10 dias”.
Até hoje, a MRV já entregou mais de 320 mil casas e apartamentos no Brasil, e atualmente tem 214 canteiros de obra ativos, com uma média de 398 unidades em cada um, de acordo com a EY.