FPT Industrial atualiza motores para fase P8
22 April 2019
Norma Proconve motiva adoção de tecnologia de catálise sem recirculação e sem filtro de partículas.
A FPT Industrial, filial do Grupo CNH Industrial, desenvolveu várias aplicações para atender à Fase P8 do Programa de Controle de Contaminação do Ar por Veículos Automotivos (Proconve), que está prevista para homologação dos novos veículos a partir de 2022.
A tecnologia HI-eSCR (sigla de High Efficiency Selective Catalytic Reduction) é a nova aposta. “É a primeira tecnologia a alcançar as mais recentes regulações de emissões sem o uso do filtro e partículas diesel, sem Recirculação dos Gases de Escapamento (EGR), sem manutenção adicional e sem deterioração do óleo devido ao EGR, com menos complexidade e maior desempenho, proporcionando redução de emissões de até 98%”, afirma a companhia.
A empresa afirma que os veículos leves também desenvolveram um catalisador baseado em tecnologia HI-eSCR. Mas neste caso há um desafio adicional relacionado ao tipo de combustível.
A redução catalítica seletiva (SCR) é a aposta da marca de origem italiana. “As novas exigências requerem catalisadores mais eficientes, pelo que é necessário o uso de mais de uma tecnologia em conjunto”, disse Gustavo Teixeira, especialista em homologações de motores da FPT Industrial América do Sul, que disse também que de cada quatro máquinas vendidas no Brasil uma delas é motorizada com FPT Industrial.
A nova tecnologia para atender a Fase P8 do Proconve tem a marca de dezenas de técnicos e engenheiros situados na fábrica em Minas Gerais. “A solução de redução de emissões passa por controle de combustão e pós-tratamento. O Proconve é uma realidade tecnológica que demanda validação e durabilidade para uma realidade latino-americana. Sabemos que as demandas dos transportadores locais são diferentes”, disse Marco Rangel, presidente da FPT Industrial América do Sul.
A equipe brasileira tem o apoio e intercâmbio com a sede mundial do grupo em Turim, Itália, além de receber cooperação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da FPT em Arbon, Suíça. “Acreditamos que os anos vindouros trarão não apenas a solução tecnológica, mas também a de aplicação, o que dará maior visibilidade aos produtos brasileiros”, afirmou Rangel.