Versatilidade e conforto

Com cada vez mais variedade de tamanhos no mercado, não há razão para deixar de contar com uma ajuda fundamental. 

Os dumpers operam em quase todas as obras do mundo, seja em construção, mineração, atividade florestal, entre várias outras. Sua principal tarefa é transportar cargas contribuindo para a limpeza dos terrenos. Versáteis, estas máquinas são capazes de se adequar a qualquer condição de trabalho, e em nosso continente são usados principalmente na grande mineração. Atualmente, os clientes não escolhem um modelo somente pela capacidade de carga ou potência — eficiência, comodidade e segurança também são protagonistas na hora de determinar que equipamento atende melhor às necessidades do projeto.

Dumpers compactos

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Todos os modelos da companhia dispõem de caçamba oscilante rotativa, estruturas de proteção ROPS e tração 4x4.

A alemã Wacker Neuson possui uma linha completa de 1.000 a 10.000 quilos de capacidade. Luciana Ormeño, gerente regional de marketing para América Latina, destaca que todos os modelos possuem uma caçamba oscilante rotativa, estrutura de proteção ROPS, tração 4x4 (com exceção do modelo 1601) e transmissão hidráulica, que dispensa freios de serviço e multiplicam a força do motor com mais eficiência, permitindo que as máquinas da empresa alemã superem inclinações inacessíveis para caminhões e dumpers com transmissão mecânica. “Acreditamos que sem estas características um equipamento não pode cumprir os requisitos básicos que definem um dumper”.

Está claro que, quando se fala de dumpers pequenos, a sua capacidade de carga não é o mais significativo, mas sim a sua performance em lugares de difícil acesso, onde equipamentos maiores não conseguem atuar. “Manobrar em espaços pequenos e ter a capacidade de tração para subir aclives de mais de 45% pode ser uma característica determinante na hora de adquirir um destes produtos”, argumenta Ormeño.

Da sua parte, a espanhola AUSA conta com uma linha de dumpers compactos articulados de 1.000 a 4.500 quilos de capacidade. São dez modelos com seis capacidades de carga que se adaptam a vários tipos de superfície e espaço. Graças ao chassi articulado, estes equipamentos são uma boa opção para trabalhar em conjunto com miniescavadeiras, incrementando a rapidez e a produtividade em obras de escavação e em áreas urbanas de difícil acesso.

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Graças ao chassi articulado, são uma boa opção para trabalhar em conjunto com miniescavadeiras, incrementando a rapidez e a produtividade em obras de escavação e em áreas urbanas de difícil acesso.

Os corpos de despejo são projetados para garantir uma alta visibilidade desde o posto de operação, proporcionando produtividade com segurança. Os contrapesos traseiros contribuem para uma maior estabilidade quando a máquina está carregada. Seu sistema de controle total da operação, graças ao joystick com funções integradas para os distintos movimentos da máquina, contribui para uma melhor segurança e conforto.

Para os modelos com capacidade acima de 2.500 quilos, uma das principais novidades é o Full Visibility System: duas câmeras com visão noturna e oito sensores de proximidade herdados diretamente do setor automobilístico. Desde a cabine, o operário tem visão panorâmica dos arredores para estar consciente do entorno da operação.

Aumentando a gama

A John Deere segue fortalecendo a sua presença na região com caminhões articulados da Série E com os 260E, 310E 370E, 410E e 460E. Segundo a companhia, estes modelos se destacam pelo motor a diesel John Deere PowerTechier 3 (EPA)/Fase IIIA (UE) e Tier 2 (EPA)/Fase II. Mark Shea, consultor de produtos de ADT da John Deere Construção e Florestal, ressalta que “a eficiência e produtividade foram incrementadas graças ao potente retardador de alta capacidade e à trava automática do diferencial, que permite escolher entre um bloqueio cruzado, para operações em terrenos acidentados, ou bloqueio total dos eixos dianteiro e traseiro”.

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Conta com um motor a diesel John Deere PowerTech Tier 3 (EPA)/Fase IIIA (UE) e 481 cavalos de potência.

Destaque também para os canais de manutenção e abastecimento diário a nível do chão, a cabine com proteção contra tombamento (ROPS), a opção de impedir a elevação do corpo de despejo caso o chassi esteja com inclinação perigosa e a desativação remota do freio de estacionamento. “Vale destacar que os eixos dos equipamentos John Deere são lubrificados a pressão e utilizam freios a disco hidráulicos com sistemas de esfriamento independentes para uma melhor segurança e menor desgaste das peças”, complementa Shea.

A potência dos ADT da Série E vão desde 321 cavalos do modelo 260E a 481HP do 460E. A transmissão ZF dispõe de oito marchas de avanço e quatro de ré e incorpora um retardador de alta capacidade para prolongar a vida útil dos freios de serviço em até 125%. Entre outras funções que multiplicam a produtividade, destaque para a descarga automática, o controle de descida, o inversor de marcha, o freio automático em declives e a assistência à carga. Da parte da eficiência, a função de desligamento automático desativa o motor após um período de inatividade determinado pelo proprietário para reduzir emissões, o tempo inativo e o consequente desgaste do maquinário.

Os equipamentos da empresa americana também contam com um sistema integrado de monitoramento de pressão e temperatura dos pneus, ajudando a maximizar sua vida útil das peças e a reduzir o impacto no consumo de combustível provocado por pressões não adequadas. Se a pressão cai 10%, um alarme luminoso aparece no monitor e, no caso de uma perda maior de pressão ou de reaquecimento, são acionados um alarme sonoro e o envio de um email de aviso pelo sistema de monitoramento JDLink.

A importância do motor

A sulafricana Bell destaca os modelos da sua série E: B25E, B30E, B35E, B40E, B45E, B50E e o exclusivo 4x4 crossover B60E, todos eles com transmissão Allison 4700 com sete marchas para um melhor consumo de combustível.

Todos os equipamentos contam com motores Mercedes Benz com potências de 429 HP a 577 HP, capacidades de carga entre 20 e 60 toneladas e certificado MTU para uso fora de estrada. De acordo com o presidente da Bell Equipment North America, Neville Paynter, “o novo motor permitiu a Bell ampliar o seu alcance e fez com que o B60E esteja disponível em países com outras normas de emissões”. A potência e o consumo de combustível foram otimizados por meio de um software que determina a melhor combinação de retardamento, esfriamento e carga acumulada. Analisando a otimização de recursos, os executivos revelaram que o B40E oferece um custo por tonelada até 10% menor que o B40D.

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“Quando os tradicionais caminhões 4x2 não atendem a demanda, o B60E — por não ser rígido e ter tração nas quatro rodas — pode realizar o trabalho”, explica o gerente de marketing de produtos da Bell Equipment, Tristan du Pisanie.

As cabines Bell foram projetadas seguindo os padrões ISO, com controles e funções ao alcance do operador e um nível menor de ruído e vibrações. “Como resultado de tudo isso, promovemos uma produtividade confortável”, argumenta Paynter. Cabe destacar que desde 2002 a companha incorporou em seus equipamentos inovações como a pesagem a bordo, que conta com uma precisão de ±5%; o Tip Safe, que previne o capotamento em zonas acidentadas; e o sistema Downhill Speed Control, de controle de velocidade em declives.

Reconfiguração

Três novos caminhões da CAT (730, 730 EJ (Ejetor) e 735) foram reconfigurados, incrementando as características e rendimento comprovados no campo por seus antecessores da série C (730C2, 730C2 EJ y 735C). A nova estação de operação inclui controles inovadores, elementos de proteção de transmissão, um novo sistema de assistência de elevação, sistema de controle de tração avançado, novo sistema de assistência de estabilidade, um modo de operação ECO de economia de combustível e novo motor CAT C13 ACERT, com transmissão CAT CX31.

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Um dos equipamentos redesenhados pela Caterpillar é o ADT 735.

Além disso, o redesenho do 730 e 730 EJ promoveu melhorias no controle automático de retardamento e na função de arranque em aclives. Por outro lado, o 735 conserva estas configurações do seu antecessor e incorpora modificações estruturais e de dimensão que reduzem o peso vazio em 22%, conservando a produtividade. “Estas características se combinam para obter até 19%”, destaca a companhia.

Em relação à cabine, o novo projeto substituiu um pilar estrutural por um vidro traseiro para uma melhor visibilidade. A nova função “despertar” inicia as telas da máquina ao abrir a porta, que está mais leve e robusta e dispõe de uma função de auxílio ao fechamento para melhorar a vedação. O desenho da cabine produz níveis gerais de ruído interno mais baixos, com uma redução de 7 dB(A) em comparação a modelos anteriores.

O implemento perfeito

A Bobcat conta com uma opção dumper (Dumping Hopper) como parte do seu portfólio de acessórios. Uma caçamba com rodas que adicionada a uma escavadeira compacta se transforma em um verdadeiro aliado para o transporte de cargas.

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O implemento da Bobcat é montado com a mesma facilidade de uma caçamba.

De acordo com Hugo Pérez, district sales manager de para América do Sul, estes acessórios contam com o sistema de montagem Bob-Tach, que permite que o corpo de despejo tombe e esvazie por conta própria, fazendo o trabalho de forma rápida e eficiente. O Dumping Hooper dispõe ainda de um esquema de rodas giratórias com pneus de alta flutuação, que se acomodam a uma variedade de condições de solo e é compatível com o corpo de despejo em terrenos acidentados encontrados em muitas áreas de trabalho. O eixo dianteiro do modelo 25 é sustentado por duas rodas com pneus de flutuação e se move em qualquer direção. O corpo de despejo modelo 10 tem apenas uma roda giratória com pneu de alta flutuação. A superfície do corpo de despejo é plana e lisa, o que evita que os materiais grudem durante a descarga. Por último, o sistema conta com orifícios pré-perfurados para drenar a água da chuva.

“Este interessante acessório é acoplado com a mesma facilidade que a caçamba de uma retroescavadeira, e se pode transportar, retirar e armazenar sempre que necessário, inclusive em áreas pequenas. A grande capacidade do dumper é fácil de preencher com uma retroescavadeira, uma miniescavadeira ou à mão”, explica Pérez.

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