Vale vai operar 10 caminhões autônomos

A mineradora Vale operará permanentemente uma frota de 10 caminhões da linha amarela da Komatsu nos próximos meses.

É um grupo de colossos 930E, que vai atuar em Carajás, no estado do Pará. A maior jazida de minério de ferro a céu aberto do mundo receberá essa operação de máquinas capazes de transportar 240 toneladas de material ao mesmo tempo. Deve-se observar que caminhões autônomos foram testados em rotas dentro do local; entre a área de produção e a área de descarga, por exemplo.

A empresa esclareceu que os caminhões são controlados por sistemas de informática próprios, sem operador na cabine. Nesse sentido, contam com sistema de navegação GPS, radar e elementos de inteligência artificial. Nesse sentido, se o caminhão detecta algum risco, ele paralisa suas operações até que tenha um percurso livre.

Além disso, a Vale investirá cerca de US$ 40 milhões em seu programa de automação durante 2021 ou o restante do ano.

A ideia é expandir a frota autônoma de caminhões para 50 caminhões até 2024. Vale destacar que a Vale já conta com 13 caminhões autônomos Caterpillar que operam na mina de ferro Brucutu, em Minas Geráis. Isso faz da mina a primeira do Brasil a operar 100% de forma autônoma. Empresa garante que, desde o início deste projeto, em 2016, já foram transportadas mais de 100 milhões de toneladas de forma autônoma.

Destaca-se que há quase 6 anos não ocorriam acidentes com caminhões autônomos. “O equipamento possui sensores que mapeiam e identificam continuamente o terreno, objetos e pessoas, de forma que a tecnologia autônoma pode paralisar o funcionamento de um ou mais caminhões em caso de alterações não previstas no percurso determinado pela central de controle ”, disse Kléber Gonçalves, gerente de operações e infraestrutura de Brucutu. Especificamente, os gigantes automatizados percorreram 1,8 milhão de quilômetros em quase 6 anos e consumiram 11% menos combustível do que um caminhão operado por um operador humano, o que significa 4.300 toneladas a menos de CO2 emitido para o meio ambiente por ano.

A Vale destacou ainda que poderiam ser transportados 11% mais minerais do que em condições humanas. Dentro do programa de automação, testes também estão sendo realizados com outros tipos de máquinas, como sondas de perfuração que extraem núcleos de minério. Hoje são 11 máquinas desse tipo operando entre Minas Gerais e Pará e a previsão é que sejam 21 até o final deste ano. Como parte do programa freelance, a Vale também investe em sondas, máquinas que perfuram o solo para descobrir onde está o minério. Atualmente, 11 deles estão operando em Minas Gerais e Pará.

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