ULMA provê solução em São Paulo

Com um contexto urbano de mais de 11 milhões de habitantes, São Paulo, a grande metrópole brasileira, está em constante mudança para melhorar sua infraestrutura e assim conseguir suportar a rotina que lhe pressiona todos os dias.

Um exemplo é o plano Chucri Zaidan, que vem sendo desenvolvido na zona sul da cidade e que incluiu vários desenvolvimentos imobiliários, obras viárias, adaptações ambientais e de melhoramento social. Parte da iniciativa compreendeu a construção de duas pontes: Laguna e Itapaiuna, na Marginal Pinheiros, projetos que custaram R$ 305 milhões, e que pretendem melhorar as condições de tráfego na região.

A ponte Itapaiuna é uma via elevada com três faixas de tráfego e 340 metros de comprimento. Dado que era impossível construi-la usando sistemas de escoramento convencional sobre o solo, e com a distância de 113 metros entre as margens, a Odebrecht decidiu utilizar um sistema mais econômico e leve. Solicitou à ULMA Brasil o desenvolvimento de uma solução de balanço sucessivo CVS, um sistema flexível, de alto rendimento, com alta capacidade de carga e capaz de se adaptar a diferentes larguras de via.

Foram empregados quatro carros CVS simultaneamente para construir segmentos da ponte, com peso aproximado de 190 toneladas cada um. Com seções transversais que variavam entre 12,46 metros e 15,05 metros, e espessuras de entre 2,7 e 4,8 metros, as lajes foram construídas em segmentos de cinco metros, o que reduziu o tempo de construção em 30%. Cada carro começou em uma ponta da conexão, completando um total de 35 segmentos, que iam desde os oito metros de altura e se encontrando no centro a uma altura de 32 metros acima do rio Pinheiros.

Ao todo, a ULMA proveu ao projeto mais de 1,4 mil toneladas de equipamentos, além de serviços de engenharia para implementação, pré-montagem, assistência técnica local e supervisão do projeto.