Transposição do São Francisco é investigada

Uma nova investigação da Polícia Federal põe sob a lupa a transposição do rio São Francisco. A PF termina a semana prendendo pessoas suspeitas de participação em supostos desvios de cerca R$ 200 milhões em dois contratos da obra.

A polícia afirma que a OAS, Galvão Engenharia, Barbosa Melo e Coesa criaram empresas fantasmas para apresentar sobre preços ao governo federal.

Os trechos da transposição investigados estão entre os estados de Pernambuco e Paraíba. Os contratos investigados valem R$ 680 milhões.

Alguns dos nomes apresentados pela PF em seus primeiros movimentos nesta nova investigação coincidem com figuras já julgadas e condenadas na Lava Jato, como é o caso do doleiro Alberto Yousseff.

A transposição do São Francisco começou em 2007. São dois canais que saem do Velho Chico, os eixos Norte e Leste, somando um total de 622 quilômetros. A intenção é levar água a 390 municípios que vivem histórico de secas no semi-árido nordestino.

Inicialmente orçada em R$ 4,7 bilhões, a obra chegou a maio de 2014 valendo um total de R$ 8,2 bilhões aos cofres públicos. O que a levou a ser a obra pública mais cara em construção no país.