Sucata: startup paranaense vende mais de 5 mil toneladas oriundas da Votorantim

Há um benefício claro na adoção de indicadores ESG no desenvolvimento de projetos do setor: a redução no consumo de recursos naturais e, consequentemente, um impacto menor da obra na natureza.

O mercado da sucata está sempre em pauta quando o assunto é economia e ESG (Environmental, Social and Governance). O tema já foi até trama de uma novela global. Quem não se lembra da “Rainha da Sucata”, nos anos noventa? Mas nos últimos anos, o setor ganhou uma nova dinâmica e a negociação dos ativos é feita com a ajuda da tecnologia, ajustando preços e gerando um alcance maior e, claro, contribuindo com meio ambiente.

Foto: SYX

No próximo dia 13 de abril, por exemplo, a Votorantim realiza por meio de um BID (também conhecido como cotação eletrônica online) na plataforma da SYX a venda de mais de 5 mil toneladas de sucatas de suas unidades. São lotes de sucata de ferro, manutenção industrial, aço, manganês e cromo. Eles estão localizados em diversas regiões do Brasil, como PR, MA, PE, BA, PA, CE, SE, AM, MS e RJ. A empresa comercializa grande parte das sucatas com a startup paranaense, convertendo em receita o que antes era um gasto para descarte.

Em 2022, a SYX intermediou a venda de 4.800 toneladas de aço comum, e 8.300 toneladas de metais não ferrosos, como manganês, cobre, cromo e alumínio, tudo por meio de sua plataforma digital que conecta empresas vendedoras com compradores de todo o Brasil, que passam por uma curadoria para conferência das exigências ambientais.

Segundo Márcio Danielewicz, CEO da SYX, “o processo de vendas realizado pela SYX é totalmente alinhado com as normas ambientais vigentes no país e a compra dos rejeitos só é concretizada se o interessado apresentar toda a documentação correta”, explica.

Além dessa ponte, a SYX tem um papel fundamental na adequação dos preços do mercado, permitindo uma concorrência em tempo real e o acompanhamento dos lances por parte dos interessados. “O mercado de sucata vem passando por uma adequação de preço nos últimos quatro meses. Siderúrgicas, fundições e exportadores estão se ajustando à nova demanda de material, tanto no Brasil quanto no exterior, principalmente nos últimos 30 dias. Isso se dá em função da redução por parte das fundições que acaba refletindo nas férias coletivas das montadoras, concomitantemente com a diminuição da venda de veículos e os juros altos. A siderurgia também é influenciada pela construção civil e pela importação de material vindo da Turquia a um custo inferior”, analisa Danielewicz.

E é para auxiliar o mercado a se posicionar nessa instabilidade que a SYX intermedeia a compra e venda de ativos industriais, buscando preços adequados para cada momento e, muitas vezes, concluindo o negócio com majoração de valor.

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