Sólido segundo trimestre para CNH

CNH Industrial, grupo que conta com Iveco, Case Construction, New Holland Agriculture e FPT Industrial entre suas marcas, apresentou sólido desempenho no segundo trimestre com faturamento consolidado de US$ 8,9 bilhões, 60% acima do segundo trimestre de 2020 , e um lucro líquido de US$ 699 milhões.

“Apesar dos desafios contínuos da cadeia de suprimentos e das pressões inflacionárias, a força contínua de nossos mercados finais juntamente com a atividade agressiva de preços, iniciativas de expansão de margem e forte trabalho em equipe nos impulsionou a postar lucros no segundo trimestre”, disse Scott Wine, CEO da empresa.

O executivo comentou que “setor está claramente em uma recuperação cíclica e o forte desempenho fundamental de nossos negócios e operações nos permite capturar muitos dos benefícios. Com a aquisição da Raven Industries, a maior da história de nossa empresa, estamos aumentando significativamente nossas capacidades de agricultura de precisão e estabelecendo as bases para transformar isso em uma vantagem competitiva sustentável. “

Salienta-se que a empresa iniciou um processo de reformulação da sua organização, com o objetivo tanto de eliminar obstáculos burocráticos como de focar no cliente e posicionar cada negócio.

Pedidos

Dentro dos segmentos da CNH Industrial, destaca-se o crescimento da carteira de pedidos na agricultura, que mais que dobrou ano a ano para tratores, com uma sólida arrecadação de pedidos de distribuidores em todas as regiões, principalmente na América do Norte, e mais que o triplo para colheitadeiras, com o maior crescimento nas Américas do Sul e do Norte.

O portfólio de construção cresceu ano a ano nos subsegmentos pesados ​​e leves, com aumentos em todas as regiões e principalmente na América do Norte e Europa. Enquanto isso, a entrada de pedidos de caminhões na Europa aumentou 150% ano a ano, com caminhões leves 141% e caminhões médios e pesados ​​172%, acrescentou a empresa. Descrevendo suas perspectivas para 2021, a empresa disse que espera “uma forte demanda para continuar em todas as regiões e segmentos. No segundo semestre, o maior impacto da matéria-prima e os custos contínuos de frete e logística serão parcialmente compensados ​​pela realização positiva do preço ”.