Desde sua chegada ao mercado brasileiro em 2016, a SKIC do Brasil, subsidiária da chilena Sigdo Koppers, tem crescido constantemente, com foco principalmente no setor de transmissão de energia, e desde o ano passado se abrindo para outras áreas como a geração de energia. energia, mineração e infraestrutura.

Robson Campos Robson Campos, CEO da SKIC do Brasil.

A SKIC conta atualmente com 3.200 funcionários permanentes e uma força de trabalho rotativa que, dependendo da função exercida, pode aumentar sazonalmente o número de trabalhadores para 4.500.

Nestes cinco anos de atuação, a empresa realizou diversos projetos em diferentes pontos do país como Bahia, Pará, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, destacando-se principalmente na implantação de linhas de transmissão, com mais de 2.000 quilômetros de linhas instaladas no Brasil.

“Nossa equipe é capaz de realizar serviços de engenharia e construção de forma integral, com altos níveis de eficiência, segurança e qualidade, o que nos tem permitido avançar tanto no mercado brasileiro quanto na América Latina”, destaca Robson Campos, CEO do SKIC do Brasil.

A CLA conversou com o executivo para saber mais sobre o desenvolvimento da empresa, como ela observa o cenário atual no Brasil e quais são suas áreas de interesse.

Quais são as lições da pandemia?

A pandemia nos ensinou que é possível crescer se sempre focarmos nas pessoas, nos nossos funcionários. Adaptamo-nos bem à realidade remota, conseguindo superar o primeiro desafio, que foi manter a interação e a boa comunicação entre as áreas. Outro desafio foi integrar os novos contratados e conectá-los à cultura da empresa remotamente. A pandemia acelerou a necessidade de inovação e a digitalização acabou sendo a solução para a melhoria de muitos processos.

Como foram os resultados do ano passado?

SKIC Transmission line A empresa implantou mais de 2.000 quilômetros de linhas de transmissão no Brasil.

Superamos muitos desafios causados ​​pela pandemia e não apenas garantimos um ambiente de trabalho seguro, mas também ampliamos nossa força de trabalho. Passamos por diversos ajustes para nos adequarmos à nova realidade a partir de março de 2020, a fim de administrarmos adequadamente a força de trabalho, tanto na área corporativa quanto nas obras. Graças a essa rápida adaptação ao trabalho remoto e aos processos digitais, o SKIC conseguiu contratar 4.500 profissionais desde o início da pandemia, deles cerca de 2.000 este ano.

Quais são as expectativas para este ano?

Devemos ter um aumento significativo em nossa carteira de projetos, e isso está intimamente alinhado com nossa visão de longo prazo, que é se tornar uma referência mundial no desenvolvimento de projetos de grande escala para as indústrias de mineração e energia. Para fazer isso, estamos empenhados em aumentar o valor da empresa de forma sustentável, posicionando nossa marca internacionalmente como uma das empresas que mais se preocupa em realizar projetos com suporte nessa filosofia ​​e de qualidade para nossos clientes.

Como você analisa a situação atual do Brasil?

Apesar da pandemia, o mercado brasileiro tem enviado sinais claros de que o progresso continua nas concessões de infraestrutura. Oportunidades de concessão têm sido oferecidas no mercado e esse é um fator que impulsiona projetos que beneficiam empresas como a SKIC. O novo ciclo de matérias-primas também é benéfico e nossos estudos mostram que os setores industriais brasileiros têm muitos projetos saindo da caixa este ano, principalmente no setor de mineração, que é o segmento de negócios mais relevante do SKIC na América Latina.

Correa transportadora A mineração é um setor essencial nas atividades do SKIC em nível regional. Na foto o centro de transporte de Chuquicamata, no Chile

Quais são os principais setores de participação do SKIC?

Nossos principais projetos no Brasil são em linhas de transmissão de energia e projetos para o setor de mineração. No entanto, vemos um amplo mercado a explorar, aproveitando nossa experiência de mais de 60 anos em outros setores de atividade, como geração de eletricidade, petróleo e gás , saneamento, dessalinização e indústrias pesadas como papel e celulose e aço, por exemplo.

Na mineração, qual a importância do comportamento atual das commodities?

O novo ciclo de commodities é muito benéfico para nossa empresa, pois viabiliza projetos no setor de mineração que foram paralisados, e esta é uma área na qual temos foco, experiência e interesse em atuar no Brasil. Por outro lado, um aumento desproporcional de preços também encarece insumos importantes para a execução de nossas obras. É preciso encontrar um equilíbrio, porém, até agora, o novo ciclo tem sido benéfico para a empresa.

Como é composto o portfólio atual de projetos?

No Brasil, a carteira atualmente inclui contratos nos setores de energia e mineração. Nossa meta é ter pelo menos 50% dos clientes do setor de mineração em nossa carteira até 2023.

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