Schwing quer crescer

06 October 2015

Schwing Stetter

Schwing Stetter

Um importante aumento nos níveis de fabricação. É o que espera conseguir a Schwing Stetter Brasil (SSB), depois que a empresa anunciou no primeiro semestre do ano que sua fábrica voltaria a atender todo o mercado da América do Sul, o que havia deixado de acontecer desde 2009, quando a unidade dos Estados Unidos tomou para si a responsabilidade pela região.

“Atualmente, na SSB estamos produzindo 20 250 unidades ao ano, e com a nova estrutura, estamos incrementando em 70% os níveis de produção”, afirma Otávio Perdomo, responsável pela América do Sul (excetuando o Brasil) do grupo Schwing.

De acordo com o executivo, a fábrica localizada na cidade paulista de Mairiporã tem capacidade para atender todo o Cone Sul com sua nova estrutura. “Em 2009, fizemos um investimento muito forte, que nos permite produzir em linha 1 mil unidades por ano; inclusive produzimos equipamentos para outros mercados fora da nossa região”, afirma ele, em entrevista à Construção Latino-Americana (CLA).

Além da rede de distribuição no Brasil, a empresa tem representantes em nove países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Perdomo comenta que a empresa manterá sua relação com eles e, ao mesmo tempo, estão sendo desenvolvidos programas de aperfeiçoamento contínuo. “Para nós, é importante a participação dos distribuidores dentro da nossa estratégia”, diz ele.

A Schwing Stetter, que segundo o executivo ostenta hoje uma participação de mercado de 40% em todos os equipamentos relacionados com concreto na América Latina, se mostra otimista em relação à situação do mercado, e espera que no ano que vem haja crescimento. “Temos diferentes comportamentos em cada um dos países. Ainda alguns países se comportem de forma flat, somos positivos e também prudentes, projetando um comportamento de alta em 2016 comparado com 2015”, diz Perdomo.

Proximidade do cliente

A América Latina tem um consumo anual de soluções para concreto (bombas, mixers, centrais de produção, usinas de reciclagem, lanças, plantas de gelo, distribuidores leves e equipamentos para shotcrete) próximo das 1 mil unidades.

Apesar de que a Schwing conte com uma posição dominante, a empresa não descansa por isso, e está trabalhando para aumentar sua participação de mercado, usando também a estrutura de pós-vendas da SSB. “Para nós é muito importante apresentar o melhor serviço aos nossos clientes, e é por isso que nosso gerente de pós-venda tem sua equipe focalizada no mesmo objetivo que o restante do grupo Schwing”, assegura o executivo.

De fato, a estrutura de pós-venda da companhia foi renovada completamente com a finalidade de se aproximar mais de seus clientes na hora de fornecer peças de reposição, assistências técnicas e treinamentos. Além disso, 55% dos distribuidores da marca se reestruturaram este ano para oferecer um serviço melhor, e 100% deles têm como objetivo crescer oferecendo soluções em concreto para seus mercados locais.

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