Schneider Electric lança estudo energético para América Latina

26 November 2015

SE Cambio climático

SE Cambio climático

A Schneider Electric, especialista em gestão de energia e automatização, acaba de lançar seu estudo Panorama “Como a América do Sul está enfrentando o dilema energético”, que avalia o potencial energético da região e propõe medidas para melhorias em termos de eficiência e sustentabilidade.

O estudo é parte do plano da companhia rumo a sua jornada na Conferencia Mundial sobre Mudança Climática (COP21), e foi realizado junto a Diálogo de Energía e o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento sustentável (WBCSD), representado no Brasil pela CEBDS.

Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru se encontram entre os 119 países que entregaram suas propostas para o programa INDCs (Intended Nationally Determined Contributions) que em conjunto, representam 95% da operação da Schneider na América do Sul. Este plano aborda as políticas energéticas e suas propostas, que serão discutidas em Paris na próxima semana, junto ao estudo Panorama, que manifesta um olhar crítico destes países nos temas relativos energia. O que é um pilar fundamental para apoiar o crescimento demográfico, a urbanização, assim como também a redução de emissões. Este projeto conjunto propõe a implementação de programas de eficiência energética, como parte da economia que se poderia proporcionar à região.

“O desenvolvimento sustentável está na agenda da Schneider Electric há muitos anos. Acompanhamos as discussões e colaboramos com a transformação que nos impõe o dilema da energia em todos os países que estamos. Mais que compartilhar a experiência, abrimos diálogo com instituições de renome para traçar um mix energético realista que contribua para ampliar a visão das rotas e desafios que temos adiante, contribuindo com uma tomada de decisões mais assertivas e sustentáveis”, afirmou Cándido Gutierrez, Country President da Schneider Electric Chile.

Baseado em esses dados analisados, se estima que o potencial de eficiência energética nos cinco países poderia chegar a 20% em 2032, o que equivale a US$ 2,8 trilhões, o dobro do investimento requerido, segundo o Banco Mundial, que se necessita para proporcionar acesso a energia às 1,1 bilhões de pessoas que vivem sem eletricidade no mundo. Em termos de demanda de energia, o potencial de economia nestes países poderia alimentar a Colômbia por quatro anos, sem necessidade de investimentos em infraestrutura e distribuição.

Em matéria de distribuição elétrica, o Chile viu um aumento significativo no Sistema Interconectado Central (SIC). E ainda assim o Sistema Interconectado do Norte Grande (SING), poderia parear momentaneamente os preços e permitir certas ampliações de capacidade, ambos sistemas não coexistem. Isso por que são preponderantes a aprovações de normas que facilitam a interconexão entre ambos sistemas como troncos de transmissão em menor prazo possível.

Adicionalmente, o estudo sinaliza em termos de eficiência e economia de energia que se devam implicar medidas ligadas ao funcionamento do setor público, sistemas de redução compensada de consumo, campanhas informativas sobre o uso energético domiciliar, programas de eficiência energética industrial, entre outras medidas. É por isso que o grande desafio das instituições públicas do pais, fomenta o fortalecimento da capacidade para desenvolver políticas e planos estratégicos em temas energéticos.

BOLETIM
Entregue diretamente na sua caixa de entrada, o Informativo Semanal da Construção traz a seleção das últimas notícias, lançamentos de produtos, reportagens e muito mais informações sobre o setor de infraestrutura na América Latina e no mundo.
CONECTAR-SE COM A EQUIPE
Cristian Peters
Cristián Peters Editor Tel: +56 977987493 E-mail: cristiá[email protected]
Simon Kelly Gerente de vendas Tel: 44 (0) 1892 786223 E-mail: [email protected]
CONECTAR-SE COM A MÍDIA SOCIAL