Putzmeister Brasil: querendo mais

Bastante produtivo. É assim como Rodrigo Satiro, diretor de vendas da Putzmeister Brasil, classifica o ano de 2013 para a empresa. E não é para menos. Apesar de que o setor da construção no Brasil registrou uma desaceleração, a empresa conseguiu cumprir as metas propostas e tem planos ainda mais ambiciosos. Mas não foram apenas resultados, a companhia também conseguiu alcançar objetivos importantes. “Tivemos o privilégio de alcançar o centésimo equipamento produzido no país, uma marca importante para nós”, destaca o diretor. Cabe lembrar que a empresa tem uma fábrica em Atibaia, interior de São Paulo, onde fabrica diversos equipamentos para o bombeamento e transporte de concreto.

Segundo o diretor, “foi um ano bastante produtivo, a pesar de que tínhamos uma meta ousada, de fechar 2013 com aproximadamente 30% de participação no mercado brasileiro”. Explica que também foi possível dar continuidade ao processo de fortalecimento da marca no país, com o desenvolvimento de uma imagem corporativa exclusiva para o Brasil.

Mas isso não foi tudo, segundo o profissional. “Tivemos o privilégio de exibir na Bauma, Alemanha, a maior feira do setor do mundo, uma BSF 36Z, bomba produzida em nossa fábrica”.

Cabe destacar também que o Grupo anunciou, em abril, a sociedade estratégica com a empresa Simem, fabricante italiana de usinas de concreto. A companhia pretende iniciar as operações da Simem no Brasil durante este ano, após receber algumas autorizações de parte dos órgãos europeus.

Além disso, Satiro comenta que a Putzmeister Brasil tem planos de ampliar a produção de suas betoneiras Intermix, crescimento que se sustentaria em sua própria fábrica ou em parceria com outras indústrias brasileiras. “Também queremos dar continuidade ao processo de nacionalização de nossa linha de produtos e ampliar a quantidade de soluções para concreto financiáveis pelo BNDES/Finame. Pretendemos ser líderes de mercado, meta que pretendemos alcançar nos próximos dois anos”, garante o executivo.

Ultrapassando fronteiras

Desde outubro de 2013, a Putzmeister Brasil está atendendo a outros países da região, comenta Satiro. A empresa também pretende ampliar em breve suas exportações de soluções de concreto. Argentina, Uruguai e Chile são alguns dos países com alta demanda e são atendidos pela Putzmeister América. “O problema são as taxas de importação e a distância, que elevam o valor dos equipamentos. No entanto, alguns países do Mercosul têm equipamentos usados que chegam a ser mais caros que bombas novas produzidas aqui no Brasil. Putzmeister quer reverter essa lógica e aproveitar os acordos comerciais e a fábrica no Brasil para oferecer equipamentos mais econômicos”, comenta.

Segundo garante Satiro, a fábrica de Atibaia utiliza exatamente os mesmos padrões da Putzmeister América, fato pelo qual os clientes podem contar com as mesmas soluções e com um custo menor.

Novo presidente

Há algumas semanas, a empresa anunciou que possui um novo presidente: o americano Stephen Crane, que entra para substituir o engenheiro Romano Rosa, que deixou a companhia no final de setembro de 2013.

Crane, que trabalhou durante quase 20 anos em uma multinacional norte-americana do setor automobilístico, traz em seu currículo a experiência de ter comandado divisões importantes na América Latina, Europa e Estados Unidos. Agora, seu novo objetivo é dar continuidade ao processo de crescimento da Putzmeister Brasil.

Stephen Crane tem MBA pela Universidade de Wisconsin, Estados Unidos.