Província de Salta planeja nova rota

A província de Salta, na Argentina, planejam um nó de logística mineira próximo à passagem de fronteira do Paso de Sico e uma nova rota para a fronteira que se conecta a San Pedro de Atacama, no Chile.

Isso se explica porque o projeto Pastos Grandes de lítio da Millenial Lithium avançou alguns passos para iniciar as operações em sua planta piloto de processamento que visa injetar o desenvolvimento econômico e mineiro naquela área da Argentina.

Pastos Grandes tem investimento de US$ 450 milhões e previsão de produção de 24 mil toneladas do mineral por ano.

Esses níveis de produção exigem caminhos de conectividade melhores, mais rápidos e mais seguros. Com isso, é possível agilizar o traslado e reduzir custos até o porto de Antofagasta no Chile.

Atualmente, o acesso a Pastos Grandes é feito pela rota RPN 129 e é de cascalho, apesar de ainda ser transitável boa parte do ano. O problema aparece na conexão com o Chile, já que a empresa diz que uma condição para o bom traslado de lítio ao porto chileno é a falta de pavimentação da estrada de cascalho RN 51 que liga San Antonio de los Cobres à fronteira com o Chile.

Por isso, o governo de Salta realizará as obras de pavimentação desta rodovia, dividida em três trechos. O primeiro começaria em setembro próximo e se estenderia por 15 quilômetros.

Esse trecho, que vai custar cerca de US$ 15 milhões, segundo estudos anteriores, é um dos mais acidentados, ou seja, com mais curvas e declives. Entretanto, as duas parcelas restantes seriam lançadas até 2022. De referir que a RN-51 é uma das principais vias de saída para toda a exploração mineira e actividade turística da zona, além de ser um segmento do Corredor Bioceânico Atlântico-Pacífico. A outra iniciativa é o nó de logística mineira, onde será construída uma área de prestação de serviços com benefícios e assistência à atividade mineira em geral.

Contará com área industrial, planta de resíduos de mineração, oficinas, ferragens, material elétrico, além de áreas de hospedagem, escritórios, comércio, estacionamento e até posto de saúde. Tamanha a magnitude dos Pastos Grandes que a mineradora prevê a necessidade de uma pista de pouso no nó logístico, já que os trabalhadores terão que ser constantemente transferidos. Por outro lado, para garantir o funcionamento contínuo da usina sem interrupções, será instalado um parque solar para aproveitar a radiação do deserto.

A geração será híbrida, ou seja, painéis solares e dois geradores, todos com potência instalada de 176 MW, suficiente para a planta piloto de produção de carbonato de lítio Pastos Grandes.

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