Provisão de cimento gera conflito na Bolívia

30 July 2014

planta_easba_bolivia

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A ministra de Desenvolvimento Produtivo da Bolívia, Teresa Morales, anunciou que se a Sociedade Boliviana de Cimento (Soboce) falhar novamente na entrega diária de 1.200 sacos do material para a construção da usina da Empresa Açucareira San Buenaventura (Easba), o país importará o produto do Peru.

Isso depois que, dias atrás, a mesma ministra ter dito que a Soboce diminuiu a entrega de 1.200 a 800 sacos de cimento diários. “Não vamos ficar à mercê de um boicote, portanto temos um plano B... se a Soboce falhar, vamos ter que trazer cimento Yura do Peru, que além de tudo está bastante acessível para nosso bolso”, declarou.

A Soboce se defende argumentado que a diminuição no fornecimento do cimento foi devido aos dias de feriado pelo 16 de julho, aniversário de La Paz, e não a um boicote para evitar o avanço das obras como acusa o governo de Morales. Armando Gumucio, gerente geral da Soboce, afirmou que a situação já está regularizada e que devido ao feriado atrasou-se a entrega a várias companhias e não somente à Camce, empresa chinesa ganhadora da licitação para a construção da usina.

Morales disse não acreditar nas explicações de Gumucio, e afirmou que a diminuição do fornecimento do material já provocou um atraso de duas semanas nas obras. O projeto de construção da usina da Easba, empresa pública nacional, tem data de entrega em março de 2015.

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