Previsões da OCDE para as principais economias da América Latina

O crescimento global mostrou-se surpreendentemente resiliente em 2023, uma vez que os preços mais baixos da energia e a diminuição das pressões na cadeia de suprimentos ajudaram a inflação a cair mais rápido do que o esperado. Entretanto, indicadores recentes apontam para alguma moderação no crescimento.

AdobeStock / Nepix

Na ausência de novos choques adversos na oferta, o arrefecimento das pressões de demanda deve permitir que a inflação básica e a principal caiam ainda mais na maioria das economias.

De acordo com as perspectivas econômicas da OCDE registradas em seu relatório provisório de fevereiro de 2024, a inflação deverá voltar à meta na maioria dos países do G20 até o final de 2025.

No entanto, os riscos geopolíticos continuam elevados, principalmente em relação ao conflito em curso no Oriente Médio, após os ataques terroristas do Hamas contra Israel. Novas surpresas de alta na inflação podem desencadear correções acentuadas nos preços dos ativos financeiros, já que os mercados acreditam que as taxas de juros podem ficar mais altas por períodos mais longos.

Economias latino-americanas

As três maiores economias da América Latina, Argentina, Brasil e México, provavelmente sofrerão uma desaceleração este ano. A Argentina passaria de um declínio de 1% em 2023 para uma queda de 2,3% este ano, antes de retornar a um crescimento de 2,6% em 2025, de acordo com o relatório.

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Enquanto isso, o Brasil e o México passarão de um crescimento de 3,1% em 2023 para um crescimento mais moderado de 1,8% no caso do Brasil, enquanto o México crescerá 2,5%, segundo a OCDE.

Até 2025, o relatório prevê que o Brasil e o México crescerão a uma taxa de 2%.

Globalmente, espera-se que o crescimento seja de 2,9% em 2024 e de 3% em 2025, assim como as economias do G20.

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Cristian Peters
Cristián Peters Editor Tel: +56 977987493 E-mail: cristiá[email protected]
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