Peru: Aberto ao mundo

01 August 2011

Lima, Perú

Lima, Perú

A economia peruana está preparada para outro ano de crescimento em 2011 e as projeções futuras são positivas. Enquanto a confiança empresarial continua otimista (diante da eleição presidencial e à próxima mudança de governo N.d.E) se manterá o investimento como motor do crescimento. A demanda de matérias primas (como cobre, zinco, ouro, chumbo e molibdênio) por parte da China, junto com a recuperação econômica dos Estados Unidos e laços econômicos mais estreitos com esse país são fatores positivos.

A inflação é uma preocupação que poderia levar a um maior ajuste monetário. Mas enquanto a inflação não seja uma ameaça, o forte crescimento da demanda interna, junto com o aumento dos custos dos alimentos e da energia, são uma preocupação para a estabilidade. O Banco Central tem espaço para aumentar as taxas de interesse e a experiência sugere que não duvidará em fazê-lo se considera que existe sobreaquecimento da economia nacional.

Também está previsto um forte investimento estrangeiro direto. Espera-se que este último continue e cresça de um estimado de 5,9 bilhões de dólares em 2010 a 6,2 bilhões de dólares em 2011, diminuindo até 2012 a 5,3 bilhões de dólares. O governo tem que recorrer aos mercados internacionais de capital para financiar projetos sociais e econômicos, assim como para refinanciar a dívida. O Peru espera emitir uma dívida externa de até 1,1 bilhão de dólares em 2011.

O investimento fixo continuará liderando a expansão de vários projetos em infraestrutura enquanto os setores de energia e mineração sigam se desenvolvendo. De fato, espera-se que cresça um 12,7% em 2011, retrocedendo um pouco em 2012 com um 11,4%. A longo prazo, a economia peruana deveria convergir ao seu potencial, que está estimado em 4,5%.

Com relação ao gasto em construção, o setor residencial é líder. Isso é consistente com a demografia sadia, o aumento da renda e um sistema de maduração financeira.

Também tem sido estimulada a infraestrutura viária. O investimento do Peru na estrada transcontinental ao Brasil está em marcha. O gasto mais recente nesse sentido é a construção de uma estrada de 135 milhões de dólares através da capital do país, Lima. Tal desenvolvimento é necessário para que a economia peruana se expanda ao ritmo previsto e fará com que os investimentos em infraestrutura cresçam a taxas de 4% ou mais por ano, pelo menos durante a próxima década.

Outra clara necessidade do Peru tem a ver com o aspecto energético, já que espera-se que a demanda de eletricidade cresça nos próximos anos de 6,7 GW a 11 GW em 2016. O país satisfará a necessidade adicionando geração baseada em combustíveis fósseis e renováveis.

Por outro lado, os tratados de livre comércio com os Estados Unidos e a União Europeia continuarão gerando oportunidades para os exportadores peruanos. Para o governo, a ratificação do tratado com os Estados Unidos abre as portas a um mercado de possibilidades permanentes, pondo fim à dependência de um regime temporal unilateral. Da mesma forma, confirma que o Peru está no lado do mercado do "xadrez regional", longe das posturas mais protetoras promovidas pela Bolívia ou Venezuela. O recente acordo com os Estados Unidos melhorará o acesso aos serviços e aos mercados de investimento, reduzindo ainda mais os obstáculos técnicos ao comércio.

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Reconhecida como uma das mais confiáveis empresas de projeções no mundo, IHS Global Insight tem mais de 3.800 clientes nos setores industriais, financeiros e governamentais. A empresa conta com 600 funcionários e possui 23 sucursais em 13 países.

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