Paraguai investirá US$ 5,5 bilhões em obras e gerará 300 mil empregos em cinco anos

Haverá construção de cinco novos hospitais, a projectos de resiliência urbana, habitação, defesa costeira, parques urbanos e transportes urbanos.

La ministra Claudia Centurión La ministra Claudia Centurión presentó el Plan de Infraestructura Vial 2028. (Foto: MOPC)

A Ministra de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, Claudia Centurión, apresentou hoje o Plano de Infraestrutura Rodoviária 2028, destacando que o setor da construção, através do seu Ministério, será um grande gerador de empregos durante os próximos cinco anos, com um investimento de aproximadamente US$ 5,5 bilhões, o que corresponde em média a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

No contexto do 4º Fórum e Exposição organizado pela Câmara Paraguaia de Estradas (Cavialpa), denominado “Desenvolvimento de infraestrutura: apostando no crescimento do Paraguai”, o Ministro Centurión afirmou que o eixo principal da gestão deste Governo será transformar o Paraguai no Hub Logístico Multimodal da região e que, nesse sentido, está previsto um investimento de US$ 3.000 milhões através do fortalecimento da conectividade rodoviária e da infraestrutura que inclui a hidrovia, a modernização do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, a conclusão dos trechos 2 e 3 do Corredor Rodoviário Bioceânico, a melhoria da rota PY01, entre outras obras.

“Iremos modernizar as nossas redes de transporte e facilitar o fluxo eficiente de bens e pessoas, fortalecendo a nossa posição como centro nevrálgico do comércio e do investimento. Terminaremos o Corredor Bioceânico e também identificamos um corredor muito importante, o da rota PY05, que hoje só precisa terminar uma rota entre Pozo Colorado e General Díaz para concluí-lo”, disse.

La ministra Claudia Centurión “Temos certeza de que o instrumento não é caro, é caro não ter a infraestrutura”, disse o chefe do MOPC (Foto: MOPC).

Falou também da atenção especial que será dada às travessias urbanas, citando a reconversão da Avenida Artigas, o cruzamento Limpio, San Lorenzo, Tape Tuyá e a duplicação do trecho Rodovia-Mariano Roque Alonso.

Relativamente ao sector da água potável e saneamento, disse que já existe um financiamento de 525 milhões de dólares e que outros 1.090 milhões de dólares estão em programação. Somam-se a isso outros projetos para cidades intermediárias no valor de US$ 60 milhões.

“Vamos virar as cidades de cabeça para baixo no bom sentido da palavra, porque vamos construir e vamos chegar com redes de esgoto, com redes de água potável, e finalmente vamos estar cumprindo uma política de saúde pública dívida”, acrescentou.

O responsável do MOPC referiu-se ainda à melhoria de 300 escolas e 16 centros de formação de professores em colaboração com o Ministério da Educação e Culto, à construção de cinco novos hospitais, a projectos de resiliência urbana, habitação, defesa costeira, parques urbanos e transportes urbanos. Destacou a importância do investimento em infra-estruturas para dinamizar a economia e garantir empregos de qualidade, alinhando-se com a política pública do Presidente da República, Santiago Peña, centrada nas pessoas. Ele também enfatizou seu compromisso com a transparência e a inovação nos processos.

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