Paraguai admite possível atraso na execução de obras

O ministro da Fazenda paraguaio, Germán Rojas (foto), admitiu possíveis atrasos na execução de investimento públicos, o que retardaria as obras previstas pelo MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações). Isto, porque a Comissão Bicameral de Orçamento decidiu eliminar o artigo 31 da lei de orçamento de 2015. Ele estabelece que a pasta tem liberdade para distribuir por decreto os recursos provenientes dos títulos da dívida pública.

O Legislativo ainda tem que confirmar a decisão da comissão, no entanto, Rojas já adiantou que no caso que isso ocorra “vamos nos adaptar, no final das contas não há nenhum problema em demonstrar transparência e compromisso na aplicação correta desses recursos. Não vejo isso como uma questão de vitória ou derrota de ninguém, simplesmente tem seus custos, e o custo significa mais gestão e investir mais tempo”.

Por sua vez, o ministro do MOPC, Ramón Jiménez Gaona assegurou que sua pasta tem em execução 154 obras por um valor total de US$1,19 bilhão. O tramite na liberação dos recursos significaria um atraso na data de finalização de muitos desses projetos.