Orçamento curto paralisa obras na Guatemala
19 May 2014
Enquanto centenas de empresas nacionais da Guatemala e de outros países inauguravam a 11ª Feira Internacional da Construção naquele país centro-americano, a indústria da construção guatemalteca fez uma forte queixa ao presidente Otto Pérez Molina (foto), pela quase paralisia nas obras públicas devido a restrições orçamentárias no primeiro trimestre.
Segundo a Associação de Contratistas do Estado da Guatemala, nos primeiros três meses do ano os órgãos públicos contratantes de obras não receberam autorização da Fazenda nacional para pagar as empresas, o que conduziu a uma situação de muito poucos avanços nos trabalhos.
A associação de empresários da construção diz que obras rodoviárias como estradas e pontes passaram o primeiro trimestre sem avanço, e apenas recentemente o Ministério de Comunicações, Infraestrutura e Moradia começou a receber autorizações de pagamento de obras.
Tudo isso levou a que a Câmara Guatemalteca da Construção revisasse para cerca de 2% o crescimento do setor no ano, mas apenas se no segundo semestre houver um bom ritmo da obra pública no país.
O governo culpou a arrecadação mais baixo do que o esperado no período. Uma série de ajustes orçamentários foi necessária, o que afetou o setor da construção.
Nesse clima, cerca de 150 empresas participaram no último fim de semana da Feira Internacional da Construção, que teve representantes dos Estados Unidos, Espanha, México, Coreia e El Salvador, além de centenas de empresas nacionais.
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