Oklo estabelece parceria com mineradora cripto Compass

Em nota enviada à imprensa no último dia 14, a empresa californiana de energia nuclear Oklo anunciou parceria com a mineradora cripto Compass.

Tempo de cooperação será de 20 anos e tem como foco minimizar a pegada de carbono do bitcoin (BTC).

A primeira fase envolverá o fornecimento de 150 megawatts (MW) de energia nuclear destinada à mineração de bitcoin.

Empresas visam minimizar impacto negativo do Bitcoin no meio ambiente

Com essa união, a Oklo, que se tornou a primeira empresa americana a obter uma licença para sua tecnologia de fissão avançada aceita pela Comissão Reguladora Nuclear dos EUA no ano passado, com a Compass, que abrange desde serviços de hospedagem no Canadá, Estados Unidos e China até uma série de fabricantes de hardware, seria capaz de explorar energia nuclear “limpa”.

“A mineração de criptomoedas oferece caminhos promissores para acelerar a implementação de tecnologias de energia limpa, e a Oklo está preparada para responder às demandas comerciais, oferecendo aos usuários finais a conveniência de adquirirem energia limpa, confiável e de baixo custo, com a qual eles podem contar”, disse Jacob DeWitte, cofundador e CEO da Oklo.

Além da iniciativa entre a Oklo e a Compass para um bitcoin sustentável, a energia nuclear também irá alimentar a mineração da criptomoeda no estado americano do Ohio, a partir de dezembro deste ano.

Fundamento da parceria:

Bitcoin e outros derivativos cripto, como tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) receberam críticas devido a seus impactos ambientais. As duas empresas se juntam a um grupo que desejam reduzir o impacto ambiental do bitcoin, visto que algumas companhias estão optando por fontes de energia hidrelétrica e outras estão compensando suas emissões de carbono para diminuírem suas pegadas ambientais.