O setor produtivo e seu aumento constante de juros básicos

A notícia foi dada pela Agência Brasil nesta quinta-feira (5).

Entidades do setor produtivo criticaram a aceleração do aperto monetário pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia) para 5,25% ao ano atrasa a recuperação econômica e pode se refletir na manutenção do desemprego alto nos próximos meses, avaliaram os representantes.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou de “equivocada” a decisão do Copom.

De acordo com a entidade, as altas recentes da inflação não decorrem da demanda, mas de fatores externos que afetam a oferta, como a subida do dólar e o encarecimento de matérias-primas e insumos.

“O controle da inflação de oferta via juros é menos eficaz e requer um forte desestímulo à atividade econômica em um momento em que a recuperação da economia ainda se mostra frágil. A taxa de desemprego ainda está próxima do pico histórico e a produção da indústria de transformação perdeu força ao longo deste ano, apresentando queda em cinco meses no primeiro semestre”, destacou, no comunicado, o presidente da CNI, Robson Andrade.

CNI disse ainda que acredita que as pressões de custos cairão à medida que o dólar caia e o mercado de insumos e matérias-primas se reequilibre nos próximos meses.

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