O compromisso da JLG com novas tecnologias na região compensa

“O crescimento na América Latina em 2022 foi 50% acima do ano anterior. E este ano vamos crescer mais 50%”, diz Mike Brown, vice-presidente de vendas da JLG para a América Latina.

El equipo de JLG durante Brasil Equipo Show a comienzos de agosto A equipe JLG durante o Brazil Equipo Show no início de agosto. (Foto: JLG)

A Oshkosh Corporation, controladora da JLG, continua a crescer por meio de aquisições e recentemente anunciou a compra dos negócios AeroTech pela JBT Corporation em uma transação avaliada em US$ 800 milhões.

Recorde-se que no início do ano a empresa já tinha concluído a aquisição da italiana Hinowa. “Portanto, já são duas aquisições importantes em um período de menos de um ano”, diz Mike Brown, vice-presidente de vendas da JLG para a América Latina.

E assim como a matriz está crescendo fortemente, a JLG está fazendo a sua parte, principalmente na América Latina, região onde incorporou novas posições com foco em vendas e financiamento, principalmente no Brasil e no México. E é que os resultados da empresa merecem. “O crescimento na América Latina em 2022 foi 50% acima do ano anterior. E este ano vamos crescer mais 50%”, adianta Brown. E para 2024 as expectativas também são positivas. “Acho que se conseguirmos crescer mais 15% a 20% estaremos bem”, acrescenta.

Este crescimento regional levou a marca a abrir uma nova vinícola em Silao, Guanajato, México. “Embora nossa equipe esteja presente em toda a região, estamos comprometidos em aproximar as instalações e serviços da JLG dos mercados latino-americanos. Nós nos esforçamos continuamente para melhorar a experiência de nossos clientes e oferecer a eles mais valor”, diz Brown.

Mike Brown, vicepresidente de ventas para América Latina de JLG. Mike Brown, vice-presidente de vendas para a América Latina da JLG. (Foto: JLG)

O armazém permitirá à JLG ter disponibilidade imediata para a entrada de seus produtos no mercado mexicano, bem como faturar localmente em pesos ou dólares mexicanos. “Vamos começar com equipamentos, mas também vamos trabalhar com peças de reposição e eventualmente acessórios, lubrificantes, baterias, etc.”, explica o executivo.

E isto apesar de a empresa ainda não ter substituído 100% dos componentes que faltam no mercado, pelo que o seu estado de disponibilidade é ‘não óptimo’. “Continuamos na batalha para fornecer equipamentos. Mas nunca paramos de atender nossos clientes e temos melhor disponibilidade de nossa fábrica na China e estamos fornecendo toda a América Latina a partir da China. 80% das vendas vêm da China”, comenta.

Como ainda existe algum ressentimento no mercado em relação aos produtos de origem chinesa, a empresa tem concentrado esforços na realização de eventos privados “para mostrar aos nossos principais clientes que os produtos chineses têm a mesma qualidade. Eles não são feitos para o mercado chinês, mas têm a mesma qualidade dos equipamentos JLG fabricados na América do Norte. De fato, em maio convidamos nossos clientes para um evento na China para apresentá-los às fábricas. Somos uma empresa global e a qualidade de nossos produtos é sempre ótima”, diz Luca Riga, gerente de marketing e desenvolvimento de negócios da JLG para a América Latina.

Eletrizando o mercado com DaVinci

Luca Riga, gerente de marketing y desarrollo de negocios de JLG para América Latina. Luca Riga, Gerente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da JLG para a América Latina. (Foto: JLG)

Lançado em 2021, o elevador aéreo tipo tesoura DaVinci AE1932 da JLG não possui sistema hidráulico nem emissões. Cada componente da plataforma foi totalmente otimizado, incluindo sistemas de controle, elevação, propulsão e direção, para reduzir o consumo de energia da máquina em até 70% em comparação com as plataformas aéreas tradicionais, permitindo que ela funcione com uma única bateria de íons de lítio. A bateria pode ser totalmente carregada em apenas 3,5 horas e pode durar até 10 anos.

A receptividade do mercado tem sido muito positiva, principalmente em mercados como o México, onde Brown destaca que atualmente 80% da demanda por equipamentos de acesso é elétrica. “Cada dia há mais demanda, mas obviamente nossos mercados estão atrasados ​​em relação ao mundo mais desenvolvido. É uma questão de infraestrutura elétrica para a carga, o que impede a penetração maior do equipamento”, explica Brown. Nesse sentido, Riga comenta que a JLG já está explorando vários sistemas para solucionar qualquer problema de abastecimento.

Mike Brown y Luca Riga junto a la plataforma self leveling 670SJ. Mike Brown e Luca Riga com a plataforma autonivelante 670SJ. (Foto: CLA)

Auto nivelamento

Outra grande tecnologia que a JLG está incorporando ao seu portfólio na América Latina é a plataforma aérea autonivelante 670SJ, equipamento que possui uma tecnologia autonivelante patenteada e exclusiva da JLG, que permite que o modelo se adapte ao solo de forma automática e inteligente em declives de até 10° em qualquer direção, enquanto oferece estabilização avançada da plataforma para todas as funções a uma altura de 20,4 metros.

Embora seja uma tecnologia mais cara e o preço possa ser um empecilho para sua comercialização, a empresa já fechou algumas vendas na América Central e está em fase de soft launch no Brasil. Existem perspectivas interessantes no mercado, pois naquelas obras em que há dificuldades para nivelar o terreno com precisão, não seria mais necessário gastar tempo e recursos compactando ou nivelando o canteiro antes de começar. De fato, de acordo com Riga, em um projeto de metrô, o autonivelante 670SJ provou ser a solução. Para cada quilômetro do traçado do projeto, que tem 35 quilômetros, havia uma plataforma, mas muitas delas paravam ao se depararem com níveis de inclinação acima de cinco graus. “O cliente final pediu que uma de nossas equipes superasse o desafio”, comentou Riga.

JLG tuvo una decena de equipos en exhibición durante la primera edición de BES, en Brasil. A JLG teve uma dezena de equipamentos em exposição durante a primeira edição do BES, no Brasil. (Foto: JLG)

Analisando o custo total

Assim como uma plataforma autonivelante pode ser um equipamento mais caro, mas a longo prazo pode gerar economia como no exemplo anterior; Particularmente motivada pela nova onda de fabricantes chineses de equipamentos de acesso entrando no mercado latino-americano a preços mais baixos, a JLG está realizando uma campanha de conscientização sobre o Custo Total de Propriedade (TCO).

“São muitos os fatores, para além do investimento inicial, que influenciam o custo total de propriedade e é aqui que temos vantagem”, afirma Riga, que aponta, por exemplo, o custo de exploração (manutenções programadas, revisões, reparos imprevistos, etc.), peças, etc.), confiabilidade e versatilidade da máquina para maximizar o tempo de atividade, utilização e receita de aluguel; e valor de revenda.

“Claro, o custo de aquisição dos equipamentos JLG é maior, mas ao longo da vida útil da máquina e pela qualidade ela pode ser alugada por mais tempo e gera mais renda. Além disso, como temos uma boa disponibilidade de peças, também nos ajuda a reparar qualquer dano mais rapidamente. Por fim, no final da vida útil da máquina, o valor de revenda é o mais alto, com o que o custo total de propriedade do equipamento é menor, com um retorno total ao longo da vida útil da máquina, maior”, finaliza.

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