Número de empregos formais na construção é o maior desde setembro de 2015

Mesmo diante das dificuldades de um cenário caracterizado por juros elevados, o mercado de trabalho da Construção segue resistente. Conforme os dados do novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, o setor gerou, em julho/23, 25.423 novas vagas com carteira assinada.

A construção gerou 25.423 vagas com carteira assinada em julho. Foi o sétimo mês consecutivo que o setor apresentou saldo positivo na abertura de postos de trabalho. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, com os números registrados em julho a construção chega ao total de 2,615 milhões de trabalhadores formais, o maior registrado desde setembro de 2015 (2,641 milhões), considerando as séries do Caged e do novo Caged. “Mesmo diante das dificuldades de um cenário caracterizado por juros elevados, o mercado de trabalho da construção segue resistente”, disse.

Em julho/23 São Paulo, continuou sendo o estado com maior geração de novas vagas na Construção (6.431). Pará se destacou e ocupou a segunda colocação, com a criação de 3.138 novos empregos no setor. Foto: Juntos Somos Mais

Os três segmentos da construção apresentaram resultados positivos em julho: a construção de edifícios gerou 8.119 novos empregos, o segmento de infraestrutura apresentou 7.279 novas vagas e os serviços especializados da construção (demolição e preparação do terreno, instalações elétricas, hidráulicas e obras de acabamento) geraram 10.025 novas vagas.

Ieda lembrou que a construção é responsável por 6% do total de trabalhadores formais no país e em julho o setor respondeu por 17,82% dos novos empregos criados. O mercado de trabalho brasileiro geral registrou abertura líquida de 142.702 vagas com carteira assinada em julho.

Apesar dos resultados positivos, o número de novos empregos gerados pela construção, de janeiro a julho deste ano foi inferior ao observado no mesmo período de 2022, com 194.471 e 217.580, respectivamente. “Ajudam a justificar esse resultado a demora das novas condições do programa Minha Casa, Minha Vida 2023, as altas taxas de juros e as incertezas do início do ano”, concluiu Ieda.

A ação integra o projeto “Inteligência Setorial Estratégica”, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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