Nova proposta pode terminar o impasse do Canal do Panamá
22 January 2014
O consorcio Grupo Unidos por el Canal (GUPC) propôs um novo plano de financiamento compartilhado com a Autoridade do Canal do Panamá (ACP) para cobrir os custos extras de US$ 1,6 bilhão que motivaram a ameaça de suspensão das obras de construção de três eclusas.
A ACP disse que está estudando a proposta, da qual não se conhecem muitos detalhes ainda. Mas o presidente da entidade, Jorge Quijano, afirmou que “a proposta pode ser uma solução de longo prazo”.
A obra que cabe ao consórcio GUPC na ampliação do Canal do Panamá está sob ameaça de suspensão desde o dia 30 de dezembro, quando as empresas responsáveis comunicaram à ACP sua intenção de paralisação no dia 20 de janeiro se não recebessem um pagamento extra de US$ 1,6 bilhão.
Afinal, o consórcio não suspendeu as obras como ameaçou fazer, mas manteve o ultimato e disse que poderia paralisar a construção “a qualquer momento”, de acordo com o comunicado do domingo dia 19 de janeiro.
Distintos grupos e pessoas tentaram mediar o conflito até agora, o último deles é a Comissão Europeia. Um ministro da Espanha, país sede de uma das construtoras do GUPC, informou que a CE estava buscando uma “solução financeira” para aportar liquidez às empresas de modo a garantir o prosseguimento das obras.
O GUPC é formado pelas construtoras Sacyr, da Espanha, Salini Impregilo, da Itália, Jan de Nul, da Bélgica e CUSA do Panamá.