Nicarágua quer começar logo obras de Tumarín

O projeto da usina hidroelétrica de Tumarín, na Nicarágua, deverá finalmente começar a se tornar realidade a partir do fim deste ano, de acordo com a Eletrobras, encarregada de construi-la junto à construtora Queiroz Galvão.

A confirmação foi dada pelo representante da Eletrobras na Nicarágua, Valter Cardeal, que disse esperar que em 2018 a primeira parte da usina esteja em funcionamento. A conclusão dos trabalhos de construção seria apenas em 2019, de acordo com a autoridade.

O projeto levado à frente pelo consórcio público-privado brasileiro, conhecido pelo nome de Centrales Hidroeléctricas de Nicaragua (CHN), prevê que a usina terá potência instalada de 253 megawatts. Com isso, geraria a metade do consumo de eletricidade da Nicarágua.

Tumarín está orçada em US$ 1,1 bilhão, e será cofinanciada entre o BNDES, com US$ 342 milhões, o Banco Centro-americano de Integração Econômica, com US$ 252 milhões, e atualmente se gestiona a participação do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Mundial. O consórcio CHN prevê aporte de US$ 70 milhões em obras menores.

O projeto já tem cinco anos de atraso, e em anos anteriores já foi feita a promessa de início de obras tal como se está fazendo agora.