Mulheres conquistam espaço no setor de máquinas para construção e mineração

O poder feminino ganha cada vez mais força na construção civil. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a presença de mulheres no setor da construção civil no país cresceu quase 50% na última década.

Esses dados representam mais de 200 mil mulheres trabalhando nesse segmento e seu crescimento não deve parar por aí. A expectativa é que as mulheres conquistem cada vez mais espaço em setores historicamente dominados por homens, bem como no universo de equipamentos pesados.

Mujeres de Link-Belt Angelita Tomazi (Foto: Link-Belt)

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a Link-Belt promove reflexões sobre as mulheres na sociedade e os desafios que ainda enfrentam nesse contexto, apresentando histórias de algumas mulheres que atuam no segmento de escavadeiras. A vendedora externa da Pavimáquinas, distribuidora de escadas Link-Belt nos Estados de Santa Catarina e Paraná (Brasil), Angelita Tomazi, é um exemplo de uma nova realidade. Profissional está na empresa há nove meses e revela que sempre recebe todo o apoio e incentivo de sua liderança.

Mujeres de Link-Belt Soledad Sánchez (Foto: Link-Belt)

“Basta ser dedicada, forte o suficiente para provar que, como os homens, somos fortes no mercado de trabalho”, afirmou.

Soledad Sánchez, responsável pelo Departamento de Importações da Malvex, distribuidora Link-Belt no Peru, acredita que as mulheres têm habilidades únicas e que podemos fazer a diferença, principalmente neste segmento.

“Nos destacamos pela aptidão, critério e capacidade de desenvolver soluções para qualquer transtorno que possa ocorrer nas atividades de comércio exterior”, disse. Sobre a relação com os colegas de trabalho, Soledad afirmou não ter enfrentado nenhum tipo de preconceito ou resistência por parte de dois colaboradores homens.

Por sua vez, a coordenadora financeira da Link-Belt Latin America, Bárbara Nassif, revelou que a Link-Belt sempre acreditou em seu potencial, desde que iniciou sua carreira. “Comecei como estagiário, depois fui contratado e tive muitas oportunidades de aprender e crescer. Sou muito grata pela Link-Belt fazer parte do meu desenvolvimento profissional”, indicou.

Ela também acredita que é muito importante a mulher estar nesse mercado, mostrar seu potencial e conquistar cada vez mais espaço.

Mujeres de Link-Belt Marli Ferreira (Foto: Link-Belt)

Outro exemplo é Marli Ferreira, responsável pelas áreas Comercial e Marketing da SP Máquinas, distribuidora de escavadeiras Link-Belt nos Estados do Pará e Mato Grosso (Brasil). A profissional ainda atribui essa conquista ao suporte da fabricante americana. “Acho que Link-Belt representa muito, não só para minha carreira como mulher, mas para minha família também. Pois é, através dela alcançamos nossos sonhos e tivemos a oportunidade de aprender muito”, revelou.

Mulheres mãos à obra

Engana-se quem pensa que a participação feminina no segmento de máquinas para construção e mineração se limita aos cargos administrativos e comerciais. As mulheres também estão marcando presença como operadoras de escavadeiras. “Fico muito feliz em ver que cada vez mais mulheres estão ocupando uma área que tem sido retratada como exclusivamente masculina, pois é um tipo de trabalho muito pesado. É uma grande oportunidade de reconhecimento”, afirma a motorista e operadora de máquinas, Isabele Dias. No entanto, a profissional lamenta que sua rotina de trabalho ainda seja cercada de preconceitos.

“Quando chego às obras, os homens fazem comentários, olham diferente e até não acreditam no orçamento que lhes dou ou no serviço que será prestado. Eles não confiam em mim e me julgam como se eu não tivesse o conhecimento necessário para estar lá”, comentou. Ainda há muito trabalho a ser feito para quebrar algumas barreiras.

Outra jovem operadora de equipamentos pesados, Myllena Cerqueira, trabalha com escavadeiras no município de Tucumã, localizado no Estado do Pará (Brasil). Para ela, a única forma de as mulheres conquistarem de vez em quando espaços dominados por homens é acreditando em si mesmas.

Mujeres de Link-Belt Myllena Cerqueira (Foto: Link-Belt)

“O lugar da mulher é onde ela quiser, seja dentro de uma escavadeira hidráulica ou em casa. Nosso site é onde queremos chegar”, reforçou.

A argentina Cecilia Mora, opera escavadeiras Link-Belt na empresa Romax S.A. A profissional reforça a necessidade que as mulheres têm de enfrentar as dificuldades e, nesse cenário, Cecília pede que as mulheres não desistam. “Eu sei, leva tempo. Vá em frente e mostre que a mulher merece ter seu espaço. Ela é verdadeiramente qualificada para o cargo que ocupa.”

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