Ministério dos Transportes trabalhará política de descarbonização de forma transversal

Governo se diz atento às medidas de sustentabilidade.

O envolvimento e a troca de experiências entre as diversas áreas de atuação do Governo Federal será fundamental para incorporar a descarbonização no setor de transportes e demais medidas de sustentabilidade, defendeu o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro.

Diretrizes de sustentabilidade serão levadas aos projetos rodoviários e ferroviários previstos para os próximos anos, diz secretário. - Foto: Vosmar Rosa/MT

Ele participou, na última quarta-feira (5), da abertura do seminário Descarbonização no Transporte Brasileiro – Desafios e Oportunidades, realizado no auditório do Ministério dos Transportes, em Brasília (DF). A iniciativa é da Infra S.A., por meio do Observatório Nacional de Transporte e Logística.

De acordo com Santoro, a transversalidade é importante para avaliar os meios e tipos de infraestrutura que devem ser priorizados, considerando as consequências das mudanças climáticas. “Temos que pensar o impacto que os projetos de infraestrutura têm na vida das pessoas, no meio ambiente, nas comunidades originárias. Essa é uma determinação do ministro Renan Filho: trabalhar de uma forma muito diferente do que estavam trabalhando nos últimos anos, onde não tivemos diálogo e nem a possibilidade de apresentar as propostas”, afirmou.

O tema também engloba o planejamento dos projetos considerando a finitude dos recursos naturais e a vocação do país para a produção de energia limpa. “Precisamos avançar na discussão sobre o modelo de transição energética que iremos adotar como governo, para termos um padrão mais efetivo. Também temos buscado soluções tecnológicas junto às universidades, a fim de desenvolvermos mecanismos para evoluir e construir uma agenda em comum ao Brasil para os próximos anos”, reforçou o secretário-executivo. Como exemplo, ele citou a tecnologia free flow, que substitui as tradicionais praças de pedágio nas rodovias, diminuindo a aceleração e desaceleração de veículos, e contribuindo, dessa forma, com a descarbonização.

Agenda interministerial

Em parceria com demais ministérios, as definições que envolvem diretrizes de sustentabilidade serão levadas aos projetos rodoviários e ferroviários previstos para os próximos anos. “Os custos para enfrentamento das mudanças climáticas já estão sendo levados em consideração pelos investidores nos leilões de concessão. E esse é um alerta, de que se não fizermos um trabalho de mitigação de riscos climáticos e de processo de descarbonização, enfrentaremos cada vez mais essas intercorrências”, ponderou Santoro.

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