Metso começa testes com o filtro VPX
06 May 2020
A Metso começou as primeiras provas em grande escala do filtro Metso VPX, que estão sendo realizadas desde março nas instalações da empresa finlandesa em Sorocaba.
A unidade processará mostras de minério enviadas por várias companhias mineradoras do Brasil e outros países da região. “Esta não é uma prova de laboratório, é filtração em condições de escala industrial usando a tecnologia VPX, que tem a capacidade de processar grandes volumes de minerais”, diz Rodrigo Gouveia, vice-presidente de sistemas de gestão de rejeitos da Metso. “O desaguamento de rejeitos é técnica e economicamente uma opção viável para hoje e o futuro. Se reconhece amplamente que o empilhamento a seco é a opção mais segura e sustentável para o armazenamento de rejeitos. Vemos que existe uma forte demanda por soluções técnicas a curto e médio prazo”.
Vale lembrar que em 2019 a Metso lançou o Tailings Management Solutoins (TMS), sua resposta ao desafio global de administrar rejeitos de mineração de maneira mais eficiente. A Metso diz considerar que a secagem dos rejeitos é o futuro da mineração, o que permite a eliminação da água e sua reutilização na própria planta ou devolução à natureza.
Fausto Rezende, diretor de vendas de equipamentos Metso para mineração, e responsável pelo TMS no Brasil, destaca que há outros aspectos potenciais para a gestão de rejeitos, o principal deles as barragens descomissionadas. “Podemos desenvolver projetos para a dragagem e a concentração dos rejeitos, e em muitos casos, é possível que esta operação seja mais viável economicamente do que o minério virgem”, afirma.
Dependendo de cada aplicação e necessidades da mineração, a Metso desenvolve a engenharia e determina as especificações para a tecnologia de desidratação mais adequada, que inclui desde espessantes laminares, hidrociclos e filtros até os empilhadores de rejeitos, passando por soluções de bombeamento e correias transportadoras.