Mercosul retém fundos para obras paraguaias

02 October 2014

costanera asunción

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A construção da segunda etapa da avenida beira-mar de Assunção e as obras complementárias da segunda ponte com o Brasil, estão detidas. Isso, devido a que os US$289 milhões que o Paraguai tinha solicitado para a execução do projeto ao Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), foram retidos.

As razões não são claras. Segundo o ministro da Fazenda paraguaio, Germán Rojas, isso teria relação com certa incomodidade do Brasil e da Argentina com a posição do Paraguai em determinadas matérias. "Nós, como país, marcamos uma posição firme e isso gera desconforto nos países", assinalou à imprensa local sem dar mais detalhes. E agregou que o Paraguai deve lidar com a desvantagem de ser um país com menos poder econômico que seus vizinhos. Acredita-se que as razões têm a ver com assuntos comerciais.

Por outro lado, na última reunião dos integrantes da Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul (CRPM), o Brasil ratificou sua oposição à liberação dos fundos para a construção do projeto. A Argentina, o Uruguai e a Venezuela no entanto, já aprovaram a iniciativa.

O Focem é um fundo destinado a financiar projetos de infraestrutura em benefício das economias menores de Mercosul.

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