Mais um país proíbe licitações à Odebrecht

04 January 2017

Depois que nos últimos dias a construtora Odebrecht ficou proibida de contratar no Peru e no Panamá, agora foi o Equador que anunciou medida semelhante. A diferença é que naquele país a medida é preventiva e deverá valer ao menos até quando as investigações nacionais se concluam.

A empresa é acusada de ter pago propinas pelo valor aproximado de US$ 33,5 milhões entre os anos de 2007 e 2016, em troca de vitórias garantidas em licitações públicas que lhe teriam rendido cerca de US$ 116 milhões no período.

Entre outras obras, a Odebrecht participa da construção da linha de metrô de Quito, em consórcio com a espanhola Acciona. Só o valor total do contrato do metrô – US$ 1,5 bilhão – superaria em muito o arrecadado com as práticas ilegais, segundo as investigações.

A proibição sucessiva de participar em licitações em diferentes países latino-americanos é o resultado colhido pela Odebrecht depois que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu os documentos de sua investigação. As autoridades norte-americanas afirmam que a empresa brasileira está envolvida em corrupção em 12 países.

Segundo informações da imprensa, a Odebrecht teria uma expectativa de fazer acordos de colaboração com cada governo antes que se dessem a conhecer os atos de corrupção em cada país. Ao que parece, o Departamento de Justiça dos EUA atropelou este plano.

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