Maior construtora do mundo chega à Argentina

A maior construtora do planeta vai realizar projetos na Argentina. O anúncio oficial foi feito esta semana pelo governador da província argentina de Entre Ríos, Sergio Urribarri, durante sua viagem para promover negócios com os chineses no país. A China State Construction Engineering Corporation (CSCEC) vai fazer os aquedutos Paraná-Estacas e Mandisoví Chico pelo valor de US$ 200 milhões.

O governador provincial confirmou que ainda em março os técnicos da empresa chinesa vão estarem Entre Ríos para fazer seus primeiros estudos para a viabilidade da obra pública. Segundo Urribarri, os funcionários chineses revelaram a ele que “pretendem que esta seja uma obra teste para avançar em obras de infraestrutura de grande escala em todo o país”, de acordo à mídia local.

China State, como a empresa é conhecida no mercado, é a maior construtora do mundo. Presente em quase todo o planeta com contratos internacionais de alto valor e dominante no mercado asiático, a empresa tem em seu portfólio obras emblemáticas como o estádio Ninho do Pássaro, onde se disputaram várias medalhas nos Jogos Olímpicos de Beijing em 2008.

Também na China, a empresa é responsável por uma grande quantidade de projetos que chamaram a atenção do mundo, como o edifício da rede de TV chinesa CCTV (foto). Fora do país, a empresa tem operações em 116 países, onde constrói todo tipo de infraestruturas públicas além de obras residenciais.

O último ranking World Construction, da editora KHL, referente ao ano de 2013, com as 200 maiores construtoras do mundo, coloca a China State no número um. As vendas da estatal em 2012 foram de US$ 72,6 bilhões.

Depois dela, o ranking trouxe outras duas companhias chinesas, a China Railway Construction Corp. e a China Raeilway Group. Apenas em quarto aparecia o grupo francês Vinci, com vendas em 2012 calculadas em US$ 52,4 bilhões.

A maior construtora latino-americana, de acordo com este ranking, é a brasileira Odebrecht. Em 2012, a empresa teve vendas estimadas de US$ 9,2 bilhões, o que a pôs na posição 39 entre as 200 mais importantes do mundo.