Investidores de NY de olho no Brasil

Após cinco dias de reuniões com investidores de atuação global em Nova Iorque (EUA), a delegação liderada pelo ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, retorna ao Brasil na última sexta-feira (13) confiante no avanço da parceria com a iniciativa privada nos projetos da infraestrutura de transportes. O número de ativos no portfólio de transportes e a modelagem dos contratos adotada desde 2019 atraíram o interesse dos empresários durante a semana.

Negociações com os possíveis investidores no radar do Governo.

A troca de experiências e as negociações com os possíveis investidores será fundamental para fortalecer ainda mais o programa brasileiro, com a estruturação de projetos mais robustos e que estejam alinhados com as melhores práticas internacionais.

Desde 2019, foram 83 ativos concedidos e um investimento de cerca de R$ 100 bilhões para o país.

Nos encontros, houve aceno positivo do mercado em relação aos cerca de 40 ativos que devem ser concedidos pelo Ministério da Infraestrutura ainda em 2022. O Governo Federal trabalha para R$ 200 bilhões contratados com o setor privado até o fim do ano. Entre outras, despertaram interesse as Rodovias Integradas do Paraná, com R$ 50 bilhões de investimentos; a desestatização do Porto de Santos; e a sétima rodada de concessões aeroportuárias, que tem o Aeroporto de Congonhas.

“Voltamos para o Brasil animados com a percepção que os investidores estão tendo do Brasil e dos ativos de infraestrutura de transportes. É unanimidade que o país tem o melhor portfólio de projetos. Não só pelo número de ativos, mas também por ter uma modelagem muito sofisticada”, avaliou o ministro após as reuniões do último dia de roadshow.

Menos burocracia

A modernização de dispositivos legais e nas modelagens dos contratos promovidas pelo Governo Federal também foram apreciadas pelos interlocutores do roadshow. Inovações como o Marco Legal das Ferrovias, que permite a construção e operação de ferrovias por entes privados, e o BR do Mar, programa que favorece a concorrência no mercado de transporte marítimo de cargas entre portos brasileiros, foram destacadas como importantes mecanismos para equilibrar a matriz logística nacional.

Primeira desestatização portuária brasileira, a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) foi apresentada como referência para os próximos leilões de portos públicos previstos para este ano, como São Sebastião (SP), Itajaí (SC), Canal de Paranaguá (PR) e Santos (SP). No modal rodoviário, a concessão das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos, que liga São Paulo e Rio de Janeiro, com R$ 14,8 bilhões em investimentos, chamou a atenção dos empresários.

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