Inaugurada a primeira casa resistente ao clima com emissões de carbono negativas

Num passo em direção à habitação sustentável, a Partanna Global inaugurou a primeira “Casa para o Mundo” resistente ao clima e com carbono negativo em Nassau, Bahamas.

Ao substituir o cimento Portland com alto teor de carbono por uma mistura única de ingredientes naturais e reciclados ativados por salmoura, a tecnologia da Partanna forma compostos químicos que interagem e capturam o CO₂ atmosférico.

De acordo com Partanna, a casa de aproximadamente 1.200 pés quadrados removerá e evitará ativamente 182,6 toneladas métricas de CO2.

De acordo com Partanna, a casa de aproximadamente 1.200 pés quadrados removerá e evitará ativamente 182,6 toneladas métricas de CO₂.

A casa foi construída com bloco CMU de carbono negativo, argamassa e tecnologia Partanna pour-in-place que suporta vergalhões. O material fortalece quando exposto à água do mar, uma solução perfeita para comunidades costeiras baixas.

De acordo com Partanna, a casa de 1.250 pés quadrados irá remover e prevenir ativamente 182,6 toneladas métricas de CO₂, equivalente ao CO₂ anual absorvido por 5.200 árvores maduras. Para efeito de comparação, vale ressaltar que uma casa padrão construída em concreto gera 70,2 toneladas de CO₂ em sua produção.

A chamada “Casa para o Mundo” é a primeira de 1.000 casas planejadas anunciadas em parceria com o governo das Bahamas, como parte de um acordo histórico assinado na COP27. Mais detalhes sobre os planos de entrega de mais 29 propriedades, juntamente com informações sobre futuras instalações de produção nas Bahamas, são esperados no início de 2024.

Philip E. Davis, K.C., Primeiro Ministro e Ministro das Finanças da Comunidade das Bahamas, disse que “a primeira casa de concreto com carbono negativo aqui em Nassau é uma prova de que as respostas às nossas crises globais muitas vezes vêm dos mais afetados. . Esta maravilha sem cimento não só absorve CO₂, mas também prospera quando exposta à água do mar.”

Enquanto o concreto tradicional enfraquece quando exposto à água do mar, o material da Partanna fortalece com o contato devido ao uso de salmoura, um subproduto da dessalinização, um processo crucial para o abastecimento de água doce em áreas afetadas pelas mudanças climáticas.