Global Operator Challenge da Caterpillar: habilidades extraordinárias

Em evento que reúne os mais capazes operadores de máquinas de construção no mundo, a Caterpillar promoveu um campeonato com os melhores da America Latina, que disputaram no segundo Global Operator Challenge, uma vaga para a Conexpo-Com/AGG, em Las Vegas.

Competidores se reúnem antes das provas.

No último dia 29 de outubro aconteceu mais uma eletrizante etapa do Global Operator Challenge 2022 - Final Regional América Latina, em Piracicaba, SP.

O cobiçado prêmio era classificar-se para as finais na CONEXPO-CON/AGG 2023 em Las Vegas, onde a Caterpillar enaltecerá um operador campeão mundial. Para o vencedor, uma viagem para duas pessoas, com todas as despesas pagas, a uma das unidades fabris da Caterpillar no mundo.

Aptidão e perícia

Não para é qualquer um! Imagine fazer um gol pilotando uma miniescavadeira? Ou ainda, fazer manobras elaboradas com um trator de esteira? Esses foram apenas alguns dos acurados desafios dos 14 competidores de revendedores Caterpillar, no concurso que cobiçava revelar o mais talentoso operador de máquinas de construção.

Desafiantes provinham do Brasil, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai.

Os selecionados puderam validar suas habilidades e eficiência em 5 tarefas distintas pelos revendedores em diversos equipamentos diferentes. Pontuação se baseava ainda no aproveitamento geral e na competência no uso de tecnologias integradas para melhorar o desempenho da máquina.

O especialista de aplicação da Caterpillar e um dos jurados, Keizer Birke, explica a dinâmica de cada fase: “Fazemos disputas distintas, com trator de esteira, modelo D5, a retroescavadeira 420 e escavadeira 320, e cada máquina com sua própria fase a ser cumprida. O operador usa nossos recursos em cada uma das provas e demonstra sua destreza e maestria nesses equipamentos.”, afirma.

Desafiantes puderam validar sua eficiência em 5 tarefas distintas.

Foram mais de 10.000 operadores de 30 países competiram no primeiríssimo Global Operator Challenge em 2019 e 2020 – com o canadense Jaus Neigum levando para casa o título de “melhor do mundo” nas finais realizadas na CONEXPO-CON/AGG 2020.

No entanto, muito além de externar sua excelência, o duelo, feito em todo o mundo, busca ouvir os trabalhadores e dar-lhes voz, culminando em melhorias e reconhecimento para a categoria. Para Dennis Ventura, vice-presidente global de vendas e marketing para construção e infraestrutura da Caterpillar, esse é o substancial ganho do Global Operator Challenge: “O evento surgiu porque pensamos nas pessoas que usam nossas máquinas, fundamentais ao nosso sucesso. Precisamos desses operadores atualizados, preparados e esse evento nos ajuda a divulgar nossos equipamentos, que visam corroborar com nossos clientes e o mundo, uma vez que focamos em redução de emissões e sustentabilidade ao mesmo tempo que coloca esses homens em evidência, destacando suas capacidades. É um dia de celebração, onde buscamos angariar o incontestável valor de todos, e onde eles nos presenteiam com suas habilidades excepcionais de maneira enérgica e diligente.”, ratifica.

Desafios

Em sua segunda edição, principal objetivo é testar precisão dos operadores de equipamentos.

Durante todo o dia de provas, realizadas na área de demonstração da Caterpillar, em Piracicaba, interior de São Paulo, nem o sol forte ficou no caminho desses homens determinados a defender o título de melhor operador, que se dividiu em:

Batalhas 1, 2 e 3: escavadeira, retroescavadeira e tratores de esteira

Batalhas 4 e 5: miniescavadeiras e carregadeiras

5 fases:

Escavadeira: fazer uma vala obedecendo regras de profundidade, comprimento e inclinação determinados e um volume de 2.6 toneladas a ser movido.

Trator de esteira: habilidade de mover a lâmina.

Retroescavadeira: trabalhar num local apertado buscando objetos e mover a caçamba dianteira para mover uma viga.

Carregadeira: encher o equipamento e transportar 9 toneladas de pedras.

Miniescavadeira: simular um jogo de futebol, driblar os jogadores, sem derrubar a bola e manusear até o gol.

“Há o tempo de conclusão, com partes relacionadas à habilidade de operação e a utilização ou não da tecnologia existente na máquina. Após isso, fazemos a soma dos pontos. Avaliamos quem cometeu menos erros de operação e concluiu as tarefas no menor tempo possível, cumprindo os objetivos estabelecidos, é o ganhador.”, reitera Ventura.

Deu Brasil:

Fernando do Nascimento, representante brasileiro pela revendedora Caterpillar Pesa, foi o vencedor da final regional da competição.

Fernando do Nascimento, representante brasileiro pela revendedora Caterpillar Pesa, foi o vencedor da final regional da competição.

Em segundo e terceiro lugar, ficaram o mexicano Armando Duarte (MATCO) e o surinamês Aksay Sadhoe (SURMAC).

Fernando começou a trabalhar com máquinas de construção ainda na juventude, acompanhando o pai. Ele conta com orgulho que já são 28 anos de profissão e que poder mostrar o seu talento, e sair ganhador desta jornada é recompensador e empolgante: “Muita emoção, desde que comecei a participar. A prova do trator de esteira achei mais difícil, mas consegui me sair bem. Vencer aqui no Brasil realmente tem um sabor especial, e agora é me preparar para Las Vegas e voltar de lá ainda mais feliz.”, ele roga.

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Cristian Peters
Cristián Peters Editor Tel: +56 977987493 E-mail: cristiá[email protected]
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