FIIC afirma que América Latina precisa de mais PPPs

A Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC) realiza no Brasil sua 76ª reunião de Conselho Diretivo. Em Brasília, sua Comissão de Infraestrutura abriu o debate sobre o sistema de parcerias público-privadas para investimento em grandes obras. O diagnóstico da federação é de que na América Latina ainda se investe menos do que o necessário em infraestrutura através da modalidade.

“Nosso objetivo é trocar experiências, trocar informações sobre desafios, casos de sucesso e os que não deram certo também. Assim, podemos garantir uma concorrência justa”, disse o coordenador da comissão, Fernando Lago. Houve citações aos casos de Honduras e Costa Rica, que mesmo colocando uma carteira interessante de PPPs no mercado, colocam restrições, por exemplo, ao exigir que a empresa tenha cinco anos no mínimo de experiência na construção. Com isso, segundo os executivos, arrisca-se favorecer empresas estrangeiras em lugar das nacionais.

Para José Carlos Martins (foto), presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor deve buscar mais convênios e associações com os bancos multilaterais para elevar o nível de atividade e melhorar o acesso aos recursos. Além disso, o presidente da CBIC alertou para a necessidade de maior participação de empresas médias e pequenas no ambiente de negócios das PPPs.