Energia portátil: Tecnologia de poder

17 December 2015

El generador eléctrico QAC 1100 TwinPower, es fabricado en Brasil y comericializado en Europa, Asia

El generador eléctrico QAC 1100 TwinPower, es fabricado en Brasil y comericializado en Europa, Asia y América

Um dos pontos mais críticos na operação de um gerador é o consumo de combustível, especialmente para aqueles que trabalham 24 horas por dia e sete dias por semana, já que qualquer economia pode ser considerável. Com esse objetivo em mente é que as empresas fabricantes trabalham na produção de motores e alternadores que entregam menor usto por KW/hora gerado.

As tecnologias híbridas ainda não se expandiram muito na América Latina e não são muitas as empresas que oferecem estes equipamentos, porém, a inglesa JCB já está dando alguns passos nesse sentido. De fato, a companhia recebeu o Prêmio de Inovação de Engenharia e de Tecnologias Verdes em Plantworx, Reino Unido, e o Prêmio Potência VII da inovação, na Espanha.

Segundo comenta Esteban Gonzáles, gerente de marketing da empresa para a América Latina, a JCB dispõe de um portfólio de produtos padrão (G65QSi, G90QSi, G115QSi), que foi criado integralmente pela companhia. “As baterias estão integradas ao grupo gerador e, portanto, é importante destacar que tal integração do produto diretamente da fábrica garante ao cliente um produto de alta qualidade e confiabilidade, o qual foi provado e testado”, sinaliza.

A inglesa também conta com o Battery Box B40, um produto que permite que qualquer gerador se converta em uma fonte de alimentação híbrida.

Em relação ás tecnologias mais convencionais, a JCB destaca seus modelos G90QS e o G11QS com motor JCB Dieselmax de seis cilindros, este último oferecendo uma economia de consumo da ordem de 2.300 litros por ano, em comparação a outros produtos com o mesmo grau de potência.

Chrystian Sir, gerente de negócios da divisão de Energia Portátil da Atlas Copco Chilena, explica que a companhia está também constantemente procurando “uma melhoria na eficiência energética e dispor de novos modelos que cumpram e satisfaçam os novos modelos que cumpram e satisfaçam os recentes requerimentos de um mercado altamente competitivo e em permanente evolução”.

Dentro da gama de equipamentos da empresa de origem sueca, o executivo destaca o recente lançamento do novo gerador elétrico QAC 1100 TwinPower, primeiro produto elaborado na fábrica brasileira de Barueri que se comercializará nos mercados da Europa, Ásia e Américas.

O novo equipamento da Atlas Copco é um gerador de tamanho médio pertencente a categoria QAC, o que significa que é um gerador integrado em um container, neste caso de 20 pés. Sua principal característica é que a potência vem de dois motores em vez de apenas um.

Com isso, o novo QAC 1100 TwinPower oferece opções de variação na provisão de energia elétrica, agregando versatilidade e segurança. Segundo lembra Julio Tome, gerente de marketing de produto de grandes geradores da Atlas Copco Portable Energy, uma das complicações em uma estação de trabalho é predizer exatamente as necessidades de energia. “As companhias podem optar por um gerador grande e operá-lo com baixa carga, o que pode afetar sua eficiência e esperança de vida. Além disso, é possível começar com um gerador pequeno e em posteriormente realizar um novo investimento para atingir demandas maiores. Com o QAC 1100 estes desafios se eliminam. É possível ter um gerador para servir toda a obra, com cargas baixas ou altas”, assegura.

Por sua vez, a Chicago Pneumatic também deu uma ênfase especial na eficiência de consumo de combustível. Luiz Carlos Moesch, gerente regional para América Latina da empresa, explica que a companhia se centraliza especialmente na seleção de motores, a eficiência dos alternadores, dados de consumo confiáveis na assessoria para dimensionar o tamanho dos geradores requeridos por seus clientes.

Dentro dos equipamentos da Chicago Pneumatic se destaca a gama CPSG, disponível em versões de 50 Hz e 60 Hz, desenvolvidos para oferecer uma excelente durabilidade e incorporam características que simplificam a colocação, a administração e a manutenção em obras no mundo todo.

A espanhola Himoinsa, por sua vez, destaca sua gama HR, geradores dedicados ao mercado de aluguel, e que segundo Massimo Broto, gerente de desenvolvimento de negócios, foram desenvolvidos e fabricados sob quatro valores essenciais: transportabilidade, confiabilidade, resistência e simplicidade.

A empresa fabrica grupos electrogéneos para i setor de aluguel com motor stage IIIA, cujo nível de potência vai de 30 a 665 kVA. Além disso, desenvolve geradores de maior potência, com configurações especiais e conexões em paralelo que permitem ampliar e/ou diminuir a potência adaptando-a à demanda do cliente em cada momento.

Torres de iluminação

Hoje o mercado conta com uma ampla variedade de torres de iluminação, mas escolher a opção correta para cada tipo de projeto pode fazer a verdadeira diferença em termos de produtividade e eficiência. “O desenvolvimento das torres de iluminação variou claramente nos últimos anos na busca por uma maior eficiência energética, menor peso e aumento dos níveis de segurança, já que no passado ocorreram acidentes graves por falhas nos sistemas de içamento e sistemas de controle, entre outros”, explica Chrystian Sir da Atlas Copco chilena.

A segurança é um tema importante nas torres de iluminação. “A Atlas Copco introduziu no mercado os mastros hidráulicos, os quais podem ser remotos -com, ou sem fio- com a intenção de retirar o operador da zona de perigo. Como medida de segurança uma torre tem seu mastro estendido e removível, este, automaticamente volta à sua posição inicial, e vale dizer, pode se reduzir ao nível zero evitando um acidente”, explica.

Neste mesmo sentido, Moesch, da Chicago Pneumatic explica que “num curto prazo esperamos ver uma tendência voltada para as torres de iluminação com mastros verticais, mias que horizontais, e equipamentos plug-and-play não conectados a um gerador. As torres de iluminação são cada vez mais compactas, com pegadas cada vez menores para melhorar a facilidade de transporte e o custo operacional total de uma frota”. A companhia atualmente está preparando o lançamento de uma nova gama de torres de iluminação que oferecem mastros verticais.

Outro fator que contribui para os avanços que o setor de torres de iluminação vem experimentando está ligado a sistemas de controle mais avançados. O modelo CPLT H5 da Chicago Pneumatic incorpora o inovador controlador LC 1003, que proporciona a opção de sequenciar a torre de luz a partir da minimização de qualquer risco de falha de sistema de excitação (falha potencial nos haletos metálicos), enquanto a LC 1003 também oferece controle de arranque de médio controle e um temporizador semanal integrado.

A Atlas Copco, por sua vez, dispõe de três modelos de torres solares com painéis fotovoltaicos de 500 e 750 Watts que oferecem uma luminosidade de entre 18.400 e 36.800 Lúmens. “Estes equipamentos de energia renovável não convencionais passam a ter importância, já que não dispõem de motor a diesel para seu acionamento, o que leva a um nível de contaminação zero por efeitos de derramamento de diesel ou óleo, emissões de ruído e outros”, explica Chrystian Sir. Além disso, os equipamentos dispõem de um sistema de controle inteligente que pode ser programado de acordo com os requerimentos dos usuários no que se refere a horas a horas de operação. “Não se requere que um operador ligue ou desligue as luzes já que elas funcionam via fotocélula, razão pela qual pode ser instalada em lugares remotos com dificuldades de acesso”, explica.

Atualmente cerca de 90% das torres de iluminação são de haleto metálico. Segundo Moesch, a participação desta tecnologia continuará sendo alta no mercado, porém, asseguram que a Chicago Pneumatic está vendo futuro na tecnologia de LED, equipamentos que são mais “amistosos”, com menor pegada de carbono e resíduos.

Sir tem uma opinião similar, ele explica que uma torre de LED da Atlas Copco consome 0,7 lts/hora em comparação aos 2,4 lts/horas que consumiria uma torre convencional com lâmpadas de haleto metálico. As lâmpadas halogênicas, por sua vez, segundo o executivo, podem entregar 30% mais qualidade de luz branca empregando menos potência para ele, porém, adverte que trabalham com altas temperaturas, o que faz com que elas sejam mais suscetíveis a falhas.

Levando em consideração as novas exigências do mercado, a espanhola Himoinsa desenvolveu uma completa linha de torres de iluminação, resistentes, versáteis e com grande autonomia. Com uma capacidade luminosa de até 1.320.000 lúmens, algumas das torres que integram a gama APOLO podem iluminar 110.000 metros quadrados e trabalhar até 166 horas ininterruptas. Seu design incorpora versões em LED que garantem uma economia energética e suas dimensões reduzidas rentabilizam seu transporte, reduzindo custos.

A Allmand, por sua vez, também destaca a utilização de luzes de LED e suas torres de iluminação vertical, que segundo a companhia têm um rápido e facilitado sistema de separação do mastro, que é capaz de cumprir a tarefa em menos de 20 segundos.

Entretanto, Estebán Gonzáles da JCB, destaca os modelos LT9, LTM9, LTC9 e assegura que a companhia é pioneira em soluções hibridas que se adaptam a necessidade do cliente. “As soluções da JCB buscam dar uma maior confiabilidade ao equipamento, reduzem o consumo de combustível e prolongam os ciclos de manutenção, assim como também diminuem a emissão de dióxido de carbono”

Compressores

No âmbito dos compressores, o uso eficiente do combustível é uma das principais preocupações dos usuários. Nesse sentido é que desde 2006 a Atlas Copco incorpora o sistema FuelXpert que, com seu módulo de controle eletrônico regula a velocidade do motor e a entrada de ar para otimizar o consumo de combustível em cada condição de funcionamento. “Também é importante que quando a demanda de ar seja menor que a capacidade, o sistema ajuste a capacidade em conformidade. Isso leva a economias de combustível de até 15% o que é muito recorrente nos custos finais de operação”, adverte Sir.

A Atlas Copco produz equipamentos com categorias de potência entre 19,7KW e 429KW. A companhia também conta com boosters que oferecem recursos de 1.800 a 4.500 cfm e categorias de pressão que vão de 750 a 5.000 psi.

Segundo o executivo, entre os equipamentos mais demandados está o de 33 KW, que oferece 185 cfm/7 Bar de pressão, posto que é “um compressor extremamente versátil e que pode ser usado com perfuradoras leves, martelos rompedores, ferramentas sobre pneus, jateamento, entre outros”.

A Chicago Pneumatic também investiu significativamente no desenvolvimento de modelos mais eficientes em combustível nos últimos 10 anos, e segundo comenta Moesch, a companhia continua explorando maneiras de oferecer aos clientes “uma maior produtividade mediante a utilização de nossos sistemas compressores únicos, que exigem menos consumo de energia”.

A companhia, que conta com equipamentos entre os 30 kW e 300 kW, explica que os modelos mais demandados na região são os de 36 e 82 kW, graças a versatilidade das necessidades construtivas que cobre, segundo o executivo.

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