Dívida ameaça projetos do governo panamenho
07 July 2014
O Panamá tem novo presidente, Juan Carlos Varela, desde o dia 1º de julho. Em seus primeiros dias de governo, Varela fez promessas importantes que dizem respeito à infraestrutura do país centro-americano.
Após tomar posse, Varela prometeu que em sua gestão todos os panamenhos terão acesso à rede de água potável e a serviços de saneamento básico. Mais especificamente, prometeu levar a rede de esgoto a 300 mil lares do país, que segundo ele, ainda não contam com o serviço essencial.
Além disso, o novo presidente anunciou um plano de US$ 500 milhões para melhoramentos gerais da cidade de Colón, que se encaixaria numa iniciativa maior de remodelação da costa Atlântica do país. Varela prometeu para Colón a construção de casas, uma usina de tratamento de águas residuais, pavimentação de ruas e estradas e projetos de iluminação pública.
Mas seus projetos podem encontrar obstáculos inesperados no aspecto financeiro. Tudo porque a dívida do país, de acordo com a imprensa panamenha, pode ser maior do que o divulgou o presidente anterior, Ricardo Martinelli.
De acordo com as mais recentes informações, a dívida do país seria de US$ 18 bilhões, e o déficit fiscal projetado para 2015 seria de US$ 1,93 bilhões, o que representa 3,7% do PIB do Panamá.
A lei de responsabilidade fiscal do Panamá estabelece como limite de endividamento público 2% do PIB. Isso fará com que Varela tenha que ajustar contas antes de começar projetos que exijam investimentos públicos muito grandes.