Diagnóstico de ativos

18 March 2022

Mantener el foco en el diagnóstico de los activos se convierte en una práctica obligatoria. Manter o foco no diagnóstico de ativos torna-se uma prática obrigatória. (Foto: Foto: Kzenon - AdobeStock)

A mudança provocada nos processos industriais, seja pela questão da inovação em recursos tecnológicos, comunicação ou pela demanda por adaptações provocadas pelo mercado, gera muitas incertezas sobre como as empresas entendem a obsolescência e aplicação de seus ativos.

Perguntas como: É hora de mudar? É hora de reformar? Qual é a vida útil?

Pensemos em questões práticas: sempre há coisas novas, os fabricantes lançam novidades o tempo todo, mas nas empresas há um ciclo para os investimentos, que muitas vezes são alongados pela situação econômica e pelo conforto que se pode ter na capacidade de produção atual.

Cuidado com o status quo

Estar nesta zona de conforto é uma atitude perigosa, mas muito presente, por exemplo, nas companhias familiares, onde as mudanças são feitas mais lentamente do que nas grandes empresas produtoras/operadoras. Empresas com esse perfil, principalmente as de pequeno e médio porte, tendem a gerar o fator “está tudo bem” e esgotar toda a capacidade do equipamento, com um risco enorme de que tudo fique comprometido financeira e tecnologicamente, desde recuperação de capital, operação, ajustes na produção, operadores treinados, entre outros aspectos diretos.

Muitos cenários mudaram rapidamente nos últimos anos, não é possível pensar em ter um ativo de aplicação eterna, pois sua capacidade e qualidade devem estar à frente dos anseios do mercado e de sua concorrência.

Manter o foco no diagnóstico de seus ativos torna-se uma prática obrigatória, tanto em seu impacto na produtividade quanto em relação ao seu valor de mercado. Depreciação não é apenas contábil, mas econômica e tecnológica, nas melhores práticas que temos com nossos veículos, celulares, computadores e até imóveis.

Como essa avaliação pode ser feita?

É sempre aconselhável procurar um especialista no assunto, com uma visão mais ampla do mercado e que leve em consideração aspectos como recuperação, visão geral das condições atuais, aplicação de ativos em outros mercados e novos perfis de consumidores. É fundamental ter no radar os custos envolvidos para uma eventual substituição, desde a retirada do antigo até a instalação do novo, para ter o número mais confiável.

Não se deixe enganar por uma vida útil contábil, tenha uma visão da vida útil de aplicações e tome como parâmetros ofertas e transações, além de confiar em canais de vendas especializados.

Realizar a recuperação de capital será mais um grande passo, várias questões estão nesse processo, como agilidade, segurança e rentabilidade. Os leilões, principalmente os eletrônicos, trazem abrangência e competitividade; a venda direta traz negociações de detalhes e procedimentos além da própria equipe; as negociações com os revendedores são uma base, mas é realmente seguro para o proprietário saber o valor do seu bem, condição e custos envolvidos para tomar a melhor decisão.

A realidade nos países em desenvolvimento é sempre mais ampla, pois um ativo usado que ainda pode, muitas vezes, ser a alavanca de crescimento de outras empresas em regiões com menos opções de investimento e modelo, além de atender a necessidade do mercado com peças de reposição e componentes. Ativo usado tem valor e tem mercado.

Os ativos usados ​​têm seu valor aumentado com seu histórico de manutenção, uso de peças de reposição originais, mecânicos treinados e qualificados que mantêm a reposição dos elementos desgastados, treinamento constante na operação, além da presença da marca no mercado, importante com suporte e acesso aos componentes. Recomendo avaliá-lo desde a sua aquisição, sempre de olho no seu potencial e usabilidade pela frente.

Marcelo Bartolomei Pinheiro é Diretor Técnico - digitalização e avaliação do Grupo Superbid.

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Cristian Peters
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