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29 March 2016

PM Group sigue apostando con mayor presencia en la region y observando cuidadosamente sus oportunida

PM Group sigue apostando con mayor presencia en la region y observando cuidadosamente sus oportunidades

É verdade que o ano de 2015 foi complexo, porém, a PM Group pôde encerrá-lo com contas positivas. As marcas PM, Oil Steel e Valta faturaram pouco menos de US$ 100 milhões, experimentando assim crescimento de dois dígitos, segundo comentou o CEO Luigi Fucili em entrevista exclusiva à CLA.

O executivo destaca a importância que teve a internacionalização da companhia (com presença em mais de uma centena de países) para obter esses resultados. Até 2012, “a PM Oil Steel estava muito focada no mercado doméstico da Itália, um pouco na Europa e muito pouco fora desse continente. Agora, somente entre 30% e 35% da faturação são europeus”, revela.

Outra notícia positiva é sua recente aquisição por parte da companhia norte-americana Manitex. A especialista em guindastes e equipamentos para manipulação de materiais e contêineres pagou US$ 91 milhões pelo grupo italiano, convertendo-se assim em um provedor integral de equipamentos elevadores de nicho, e aumentando também o portfólio de produtos oferecidos pela PM Group ao mercado latino-americano.

América Latina

A América Latina é uma das regiões mais importantes do mundo para a PM Group, e segundo comenta Fucili, representa cerca de 15% do faturamento da companhia. O desenvolvimento alcançado pela empresa na região é explicado pelo executivo desta forma: “temos a tecnologia europeia, um forte elemento de competitividade que nos permitiu um crescimento muito rápido”.

As expectativas são mais altas ainda, e o grupo vê um grande potencial de crescimento. “Creio que podemos aumentar nossa presença. Esta é a primeira área do mundo fora da Europa na qual realizamos investimentos importantes”, indica.

Hoje a empresa está presente na Argentina, no Brasil, no Chile, no México e no Peru, com uma rede de distribuidores que atendem toda a região. Porém, a PM Group está buscando aumentar sua presença e melhorar ainda mais sua qualidade de serviço. Nesse contexto, por exemplo, a companhia mudou suas operações chilenas para novas instalações com mais de 10 mil m2, que hoje contam com 10 linhas de produção, campos de teste, além de um maior espaço para o estoque de peças e componentes.

“Investimos nessa nova infraestrutura no Chile, o que é uma prova do compromisso da companhia. Agora temos uma melhor estrutura para atender nossos clientes”, afirma Fucili. Ele também adianta que a empresa já está considerando instalações próprias no norte do país, em Antofagasta, que entrariam em operação no primeiro semestre.

“Este ano o objetivo é consolidarmos onde já estamos com presença direta, e desenvolver muito fortemente nosso portfólio”, explica o executivo. Isso por que depois da aquisição por parte da Manitex, além das marcas PM e Oil Steel, a empresa atenderá aos equipamentos Valla (pick and carry) e Manitex (guindastes de braço fixo sobre caminhões).

Para a representação das novas marcas, a companhia também vai procurar novos distribuidores. Ainda que alguns atualmente já possam trabalhar com as diferentes linhas de produtos, a intenção da PM Group é contar com aqueles que possam entregar um serviço de qualidade. “Como nossos produtos pertencem a nichos específicos, é necessário trabalhar com gente muito especializada”, comenta.

Projeções

Apesar de que hoje a economia latino-americana não está na melhor das posições, e de que Fucili está consciente de que a queda no valor dos commodities é um fator a considerar na região, ele é otimista. Como exemplo, explica que “com a libra do cobre a US$ 1,9, o Chile não crescerá 5%, porém crescerá cerca de 2%. Existe ainda um crescimento. Creio que esse ano será melhor que em 2015, ou ao menos melhor que no ano passado”.

Agora, a estratégia da empresa vai ao encontro da consolidação de suas operações atuais. O executivo assegura que a empresa está continuamente observando de perto outros países para aproximar-se de maneira direta. “Nossa estratégia é manter uma relação sempre muito forte com nossos distribuidores, mas se virmos que nossa estrutura pode melhorar, talvez não esse ano, mas talvez em 2017, poderíamos avançar em outro mercado”.

A PM Group tem na Europa quatro plantas de produção, duas na Itália e duas na Romênia. Fucili não descarta a alternativa de instalar uma fábrica na América Latina, ainda que este não seja um projeto de curto prazo: “não vejo realmente possibilidade de incorrer nesse tipo de investimento este ano ou no próximo. Creio que se os mercados começarem a atuar diferente, pode ser uma possibilidade”.

Ao levar a cabo uma iniciativa deste tipo, o maior mercado consumidor destes equipamentos de nicho na região, o Brasil, seria o destino lógico. Segundo o executivo, há alguns anos no país “vendiam-se atualmente cerca de 5 mil unidades de guindastes articulados. Claro que mais de 70% são de fabricação nacional e a importação é pouco competitiva, porém, caso o mercado melhore, poderia fazer sentido. É algo que temos na cabeça, mas não em curto prazo”, finaliza.

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