Desafios da engenharia estrutural

26 January 2016

Dada su condición sísmica, Chile cuenta con importantes avances en ingeniería estructural, pero toda

Dada su condición sísmica, Chile cuenta con importantes avances en ingeniería estructural, pero todavía hay más por hacer

A engenharia estrutural chilena se desenvolve em um meio que exige condições extremas de eficiência; trata-se do país mais sísmico do mundo, onde existem terremotos de magnitude 8 na escala Richter com uma frequência que nenhum outro país apresenta. Isso faz com que nossos projetos sejam postos a provas severas várias vezes ao longo de sua vida útil.

Historicamente, as universidades chilenas proveem uma formação de primeiro mundo nesta disciplina, com planos de estudo e professores formados nas melhores escolas do mundo. Alguns deles também foram profissionais notáveis de prestígio internacional, reconhecidos tanto na área de engenharia estrutural como nas especialidades complementares (geotécnica, sismologia etc.).

Esta realidade permitiu, ao longo de ao menos duas gerações, acumular uma experiência e uma cultura nacional em projeto sísmico que finalmente se reflete no bom nível dos profissionais.

Outro aspecto que contribuiu de maneira importante no avanço da engenharia estrutural chilena é a obrigatoriedade legal que exige que todo projeto de estrutura deve ter, além do engenheiro autor, um revisor independente com experiência comprovada. Isso permite não somente filtrar possíveis erros, mas também tem um efeito pedagógico, que contribui para difundir o conhecimento e a experiência dos profissionais experientes para os mais jovens.

Objetivos

Hoje há diversos desafios para a especialidade. O primeiro tem relação com o nível de serviço que a sociedade e as pessoas esperam de nós. De acordo com os objetivos declarados nas normas de projetos sísmicos, para o caso de terremotos de grande magnitude, se aceitam danos, desde que sejam reparáveis. Além disso, com o crescimento do nível econômico do país e dada a frequente ocorrência de terremotos severos, as pessoas já não estão dispostas a aceitar danos que requerem reparações custosas, ou a necessidade de evacuar temporariamente suas casas para efetuar reparos.

A exigência da nossa profissão neste país permite assegurar um melhor nível de comportamento sísmico para nossas construções, porém se requerem mudanças normativas que possibilitem novos procedimentos e melhores níveis de desempenho. Conseguir esse objetivo requer um marco técnico normativo que deve vir dos engenheiros estruturais e uma legislação apropriada, responsabilidade de nossos legisladores.

Também é relevante o desafio da formação profissional. É importante que os planos de estudo universitários e a habilitação profissional se adequem aos padrões internacionais, em que os temas são trabalhados separadamente. Isso permitiria um melhor controle da atualização e do aperfeiçoamento dos conhecimentos, incidindo diretamente nos benefícios que a sociedade obteria em matéria de proteção sísmica.

Paralelamente, a homologação dos graus acadêmicos que as universidades chilenas entregam a seus alunos permitiria que os profissionais chilenos trabalhassem e competissem em um mundo globalizado com pelo menos mais igualdade de condições.

Hoje, a porta está aberta pois o Chile será sede do Congresso Mundial de Engenharia Sísmica em 2017, evento que não somente permitirá o intercâmbio de conhecimentos e experiências com especialistas em diferentes disciplinas, mas também “mostrar” a engenharia estrutural que se realiza no país, reconhecida por sua eficácia em promover bons níveis de proteção e segurança a suas construções.

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