Corredor Pircas Negras é outro projeto de união Argentina Chile

Projeto de conexão entre portos dos dois países prevê obras em mais de 1 mil km de trilhos.

Corredor

Entre vários outros projetos de conexão entre os dois países, o Corredor Interoceânico de Pircas Negras e o Megaporto Verde são considerados essenciais para impulsionar o comércio internacional de produtos agrícolas da província argentina de La Rioja, ao noroeste do país.

De acordo com as autoridades econômicas da província de La Rioja, o corredor ferroviário será um grande apoio à chegada dos produtos da região aos mercados da Ásia, dado que os portos multi-propósito da região chilena de Atacama, também ao norte, dispõem de melhores condições para a exportação das produções de locais como Catamarca, Córdoba, Entre Ríos, Tucumán, Santiago del Estero e Santa Fé, todas próximas à La Rioja.

O corredor tem grandes vantagens competitivas, entre elas uma economia de 30% no preço do frete, uma capacidade dobrada de transportar cargas em relação à atual, portos de maior calado no lado chileno e a própria economia de tempo de navegação, que fica entre 12 e 15 dias partindo-se do Chile para a Ásia. Assim, o chamado “canal do Panamá seco da América do Sul” se configura como uma oportunidade histórica para que a Argentina alimente o mercado mundial com seus produtos agrícolas e manufaturados.

A obra

A obra consiste em unir o sistema ferroviário de Belgrano Cargas, que funciona no norte da Argentina, com o sistema ferroviário do Chile na direção da região de Atacama, conectando os portos do Pacífico à economia argentina. A ponta da ferrovia do sistema Belgrano Cargas chega até Tinogasta, na cidade de Catamarca, e hoje está sem operação, ficando a apenas 250 km da fronteira com o Chile.

tren argentina

Novos investimentos vêm sendo feito em construção ferroviária na Argentina.

Esta obra que deverá começar por Serrezuelas, na província de Córdoba, onde hoje funciona o trem, recuperará o velho sistema que há quatro anos deixou de funcionar. Ali há uma grande reforma por fazer, que demandará intervenções em mais de 1 mil km de trilhos, basicamente sendo 500 km de Serrezuela a Tinogasta e mais 500 km de ramais conectados a este troncal. Em obra nova, serão 420 km: 250 na Argentina e 170 no Chile, o que quando acontecer conectará os portos de água profunda dos dois países.

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