Continuidade de investimentos sela futuro da Cemex
By Fausto Oliveira15 May 2014
Enquanto lamenta a morte de seu grande líder corporativo Lorenzo Zambrano, na Espanha há alguns dias, a terceira mais importante fabricante de cimento e concreto no mundo, a multinacional mexicana Cemex, parece ter por diante um futuro de sucesso. O recente anúncio de um investimento de US$ 55 milhões numa nova usina de cimento na Nicarágua é um entre muitos pontos que comprovam os grandes progressos da empresa em sua estratégia global.
A divisão Cemex Latam Holdings (CLH), baseada na Colômbia, inaugurou no fim do ano passado sua quinta usina de produção de cimento naquele mesmo país. E se nessa nova usina colombiana a companhia produzirá anualmente 450 mil toneladas do insumo, a previsão para a usina da Nicarágua é que chegue a 2017 produzindo 860 mil toneladas anuais.
Estes são apenas dois exemplos de um avançado processo de internacionalização que inclui uma forte presença na Europa, onde a empresa trocou ativos com a Holcim para obter uma fusão de operações naquele mercado, além de uma presença importante nos Estados Unidos e nos mercados asiáticos, onde seu principal mercado é o maior país, a China.
Ao todo, são mais de 50 os países onde a empresa de origem mexicana está instalada, além de um total superior a 100 países onde tem relações comerciais. Suas vendas anuais estão ao redor de US$ 15,2 bilhões, sua capacidade de produção é de 94 milhões de toneladas anuais de cimento e 55 milhões de metros cúbicos de concreto, além de 162 milhões de toneladas de agregados. Dessa maneira, a Cemex emprega o trabalho de 43 mil colaboradores, segundo a própria companhia.
Contribuiu de forma decisiva para esse cenário o trabalho de Lorenzo Zambrano e seus colaboradores nas várias posições que ocupou desde 1968 até sua morte aos 70 anos como CEO e presidente. O processo de globalização iniciado pelo engenheiro é seu legado e seguramente reserva um futuro de prosperidade para a cimenteira.
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