Construir para estudar

02 August 2016

Una startup de Brasil abre el nicho de la construcción de edificios dedicados a la residencia de est

Una startup de Brasil abre el nicho de la construcción de edificios dedicados a la residencia de estudiantes

O problema é tradicional: jovens vão estudar em universidades fora de suas cidades natais, e só têm duas opções; ou alugam um apartamento às custas de seus pais ou se unem às famosas repúblicas estudantis, em geral precárias.

Para dar conta desta demanda, uma empresa brasileira reproduz aqui a solução das residências estudantis, muito comuns em países europeus. A Uliving é uma startup nacional que constrói edifícios dedicados a alojar os estudantes universitários. Já são dois empreendimentos construídos especialmente para esta finalidade, um em São Paulo capital e outro em Sorocaba, cidade que tem sua vida universitária.

Ao todo, estas duas residências estudantis podem abrigar 133 estudantes, que pagam à empresa mensalidades enquanto ali residem, e recebem em troca um serviço completo de alojamento. Há espaços de estudo, lavanderias, refeitórios, academias de ginástica, internet wifi e outras comodidades.

O modelo é promissor. Tanto assim que, neste ano e no próximo, a empresa iniciará a construção de quatro novas residências, uma em Macaé, no norte fluminense, e três mais em São Paulo. O plano de expansão da Uliving com vistas ao ano de 2022 é ter 35 residências estudantis em funcionamento.

Se o nível de demanda verificado nos três primeiros anos de operação se mantiver, o objetivo é realizável. “Temos uma média de ocupação da residência de Sorocaba de 96%, enquanto a de São Paulo tem taxa de ocupação média de 85%. Os contratos assinados são por 12 meses de residência de cada estudante”, diz o CEO da empresa, Juliano Antunes.

O modelo

A Uliving tem dois modelos para o estabelecimento de suas residências estudantis. Pode recuperar um edifício velho ou construir um novo. Em ambos os casos, contrata construtoras para realizar o serviço.

“Nos projetos onde a construção será nova, contratamos construtoras a preço fechado. Mas quando fazemos o retrofit de um edifício antigo, é mais complicado, a gente nunca sabe o que vai encontrar pela frente. Então nestes casos, as construtoras trabalham com um preço-alvo, e é nossa responsabilidade detalhar ao máximo o projeto para evitar surpresas. Então se faz um contrato de administração para permitir que se ajustem os pagamentos à realidade final do serviço”, diz Antunes.

Outro ponto fundamental do seu modelo de negócios é que a Uliving recebe aportes de investidores para novo projeto de residência. “O investidor entra como sócio da unidade onde quer participar. Ele coloca seu capital e receberá os lucros gerados. Nós somos os administradores das residências e dos contratos com os estudantes”, esclarece o empresário. A Uliving crescerá com seu serviço de administração quanto mais residências estudantis se construam.

É por isso que o ambicioso plano de crescimento prevê chegar a oferecer a este mercado 5 mil camas para estudantes até o ano de 2022, divididas entre 35 residências.

Trata-se de um modelo inovador que compartilha riscos e benefícios da construção, baseando-se na gestão compartilhada do ativo. Exatamente o tipo de renovação que a indústria deve buscar para enfrentar os desafios da economia do mundo contemporâneo, marcada pela força do setor de serviços e pela divisão de riscos e ganhos.

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